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30/10/2013, 21:11
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Em seu auge, o Império Britânico estendeu-se por um quarto da terra, mas durante a primeira metade do século XX o Reino Unido viu-se seriamente enfraquecido após as duas grandes Guerras Mundiais. Estas guerras que acreditavam serem de homens contra homens não eram reais, na verdade nunca fora, tudo não passava de um confronto entre o bem e o mal.

Vampiros e caçadores travaram por séculos uma luta pela sobrevivência das espécies, deixando um rastro de sangue por onde quer que passassem, espalhando o terror e horror entre os humanos.

Por um lado os vampiros eram fortes e ágeis, por outro lado os humanos eram muitos. Nem todo o humano sobrevivia às transformações vampíricas, o que ocasiona a linhagem limitada da raça, enfraquecendo-a em número comparado aos humanos.

No princípio do século XX deram-se avanços na ciência e tecnologia inimagináveis em eras anteriores. Entre as realizações mais inovadoras deste período estiveram o conhecimento da estrutura do átomo, que levou ao desenvolvimento da energia e armas nucleares.

Armas criadas para diversos fins até mesmo exterminar serem imortais que precisavam ter seu corpo completamente incinerado, ou a cabeça e coração arrancados.

Hoje nos dias modernos, os humanos esqueceram-se do passado oculto sobre um véu de desculpas do que realmente aconteceu. Poucos humanos seguiram com as tradições de linhagem e treinamento de “caçadores”, eles sabiam que os vampiros retornariam e quanto ocorresse estariam preparados, pelo menos os poucos que seguiam neste caminho.

Seria na Grã Bretanha o inicio de mais uma era de confrontos? Seria neste lugar que estaria ocultos o sobrenatural entre os humanos?

Em uma das paredes antiga da cidade apenas um trecho esculpido permaneceria, seria um lembrete.


E quando tranqüila dormires
De tuas formosas faces
Sorver o purpúreo.
E enquanto te amedrontares
Conforme eu te for beijando
Tal qual um vampiro beija
E quando enfim tu tremeres
Enfraquecida em meus braços
Caíres quais foras morta;
Então te perguntarei;
Não são minhas lições
Melhores que as de tua boa mãe?


Última edição por WELL em 2/12/2013, 10:30, editado 1 vez(es)
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5/11/2013, 21:44
Chegará a um bar na grande Grã-Bretanha procurando por seu mestre,ele o avisara sobre a guerra dos vampiros ,avisara sobre como retornariam e como destruíram a raça humana,e como só com a as forças de todos os lados, essa guerra terminaria,o que pra L era ridiculo :
-Me aliar a demônios sugadores de sangue e cães metamorfos ? nunca .
Disse a si mesmo,e bebeu um gole de Jack daniels.
-soube que andam acontecendo mortes esquisitas
L falou para o homem dono do bar,que se apressou em sair do local,L sorriu num mix de medo e felicidade,talvez poderia achar seu mestre,mas estava com medo de errar e isso custar a vida de alguém.
E se pois a beber um outro gole bem grande de Jack daniels.

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5/11/2013, 21:59
Leon andava pela rua analisando os locais, estava cansado da viagem até a Grã-Bretanha, ainda mais por ter feito inúmeras escalas para despistar perseguidores. O pequeno casebre que alugou não era dos melhores, porem não chamava tanta atenção, alem de que não pretendia permanecer ali por muito tempo.
Apos andar por cerca de 20 minutos, se depara com um bar, e como estava cansado resolve entrar para relaxar um pouco. Ao entrar ,seus instintos o avisam logo a analisar todos ao seu redor.
-Homens...mulheres... a maioria com cor de pele normal... sem cheiros esquisitos... parece que só há humanos aqui...- Então Leon presta atenção em uma figura de cabelos Brancos sentado próximo ao balcão.-Aquele sujeito me é estranho... bah, talvez seja apenas a moda desses jovens por aqui...
Então Leon se senta numa mesa no canto, de forma que ficou de costas para a parede e com uma visão total do bar. Apos se acomodar pediu algo para beber e se pós a refletir sobre tudo que estava acontecendo.
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6/11/2013, 12:57
Era mais um dia frio na Grã-Bretanha, o sol já se fora e a lua começava seu reinado pelas noites gélidas da cidade. Sentada em uma praça coberta de neve encontrava-se uma jovem estrangeira coberta por longos trajes de inverno, onde se dispunha a observar o interior de um bar a alguns metros dali. Seu olhos vasculhavam minuciosamente o interior do estabelecimento a procura de algo que lhe chamasse a atenção.


Apesar de estrangeira, pouco chamava a atenção. Seus cabelos castanhos eram tão comuns quanto as folhas das árvores, o que lhe permitia passar despercebida em inúmeras ocasiões e não só nesse país, mas como em outros por quais passara.


Ao longe podia ver as pessoas bebendo e se divertindo no pequeno bar de esquina, uns riam escandalosamente, outros apenas sorriam sob a luz bruxuleante das velhas lâmpadas.


No grande balcão empoeirado e envelhecido pelo tempo notou algo curioso, alguém que nunca havia visto pela região, muito menos naquele bar. Parecia vacilante com suas emoções, talvez preocupado... Isso de fato não lhe importava, a não ser as vestimentas que a intrigaram, bem como um rapaz sentado ao fundo do bar. Ambos pareciam cansados e pensativos, algo incomum para os frequentadores daquele ambiente sempre tão descontraído, talvez seja porque não são apenas humanos.



Essas crianças...  - pensou- Não sabem brincar de pique-esconde.


A brisa de inverno soprava suavemente, fazendo com que seus finos cabelos dançassem com ela. A jovem levantou-se e encarou o céu. Fechou os olhos por um momento deixando que a leve brisa a beijasse no rosto e assim se pôs a caminhar para algum lugar.

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7/11/2013, 11:55
Era mais um de meus dias favoritos, a lua brilhava e se escondia entre a neblina da noite, era a hora perfeita para a caça. Eu estava tão feliz, dias como esse eram poucos.
Senti um cheiro familiar em uma das poucas ruas não muito movimentadas daquela, resolvi entrar em um bar, aonde umas crianças brincavam ao redor e homens fortes enchiam seus copos. Quando entrava um homem forte e alto me parou:
- Você não é muito nova pra um lugar desses?
- Talvez sim, mas.. Hoje eu quero brincar! Dei um largo sorriso.
Aquele cheiro agora estava mais forte. Sentei no balcão e pedi ao homem um milk shake, enquanto brincava com meu Teddy.
- Não temos bebidas pra criança aqui queridinha. Aquilo me deixou irritada!
- Eu quero um milk shake! Gritei. A atenção se voltou para mim, quebrei o balcão ao bater meu punho sobre ele.

Não gosto que me olhem, aquilo me deixou mais irritada, segurei aquele moço mal pela jugular. Sentia seu sangue pulsar, quente e rápido.
- Eu faç.. o milk shake! Ele tentava falar se debatendo, preso em minhas mãos.
- Então faça rápido, não quero que o Teddy se irrite, e ele esta bravo com a sua atitude grosseira.
Sentei sobre a parte que ainda sobrara do balcão, tentando acalmar o Teddy. Aquele cheiro.. Teddy não gostava dele.
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8/11/2013, 19:20
A noite começava, Alice sentia-se bem para sair de casa, porem ainda estava fatigada de sua viagem. De sua nova casa, ela observava o céu de sua varanda. Não sabia por quanto tempo ficaria ali, mas era preferível encontrar uma casa ao inves de ficar em um hotel, e aquele chalé ficava em um local importante para ela. Alice nem ao menos se recordava da ultima vez que tinha pisado nessa cidade, porem ainda se lembrava bem dos locais dessa cidade.As coisas mudaram... mas eu ainda sinto a mesma essência de antigamente...
Quando a lua começou a se mostrar, resolveu sair pela cidade. Caminhou por minutos que logo se tornaram horas. Então enquanto andava percebeu um tumulto dentro de um bar. observou pelo lado de fora uma garota e um balcão quebrado, alem de algumas figuras suspeitas. Então suspirou e seguiu seu caminho.
-Jovens... alguns ainda possuem esperanças... mas até quando?
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11/11/2013, 10:09
As peças do tabuleiro haviam começado a se mover, o plano teve seu inicio, a cidade da Grã Bretanha recebia visitantes estranhos e suspeitos, o que poderia atraí-los para aquela cidade.

Onde o tempo parecia ter parado, onde os costumes antigos haviam permanecido assim como as suas construções em pedra, a lua surgia exuberante no céu, repleto por grossas nuvens que se moviam lentamente ao vento fraco de um inferno mais quente do que o esperado mesmo com a neve que cobria os telhados das casas.


No bar os homens tentavam parecer discreto algo meio impossível para eles, já que se destacavam com facilidade perante aquelas pessoas sorridentes e embriagadas, uma jovem envolvida em um manto de inverno permitia ver com clareza apenas seus cabelos castanhos.


Ela estava naquela cidade tempo demais para reconhecer um forasteiro, parou seus passos apenas por curiosidade, notou o que mais havia no bar, sorriu para sim mesmo após um pensamento descontraído sobre o que viu no bar, encarou o céu e fechou seus olhos deixando alguma coisa invadiu seu ser, após uns instantes seguiu seu caminho, enquanto a brisa sobrava mais forte erguendo suavemente seus cabelos que dançavam enquanto se movia com graciosidade e leveza.


Do outro lado outra pessoa adentrou ao bar, parecia uma criança, carregava com sigo um bichinho de pelúcia, e um olhar perigoso de alguém que não dormia há muito tempo, como havia conseguido passar pelo segurança era um mistério, sentou no balcão e o pediu ao homem que limpava alguns copos um milk shake, o homem riu e disse que não vendia bebida para criança.


Aquele fora seu erro em um rompante de fúria com apenas um movimento quebrou parte do balcão todos olharam, a musica do bar havia parado, a garota rapidamente agarrou o pescoço do homem, rapidamente ele se prontificou a fazer o que ela queria, os homens no bar estavam observando, um no balcão do outro lado da garota e um que estava no canto de costas para parede.


Do lado de fora todos seguiam seu caminho sem saber o que estava prestes a acontecer, a garota falava com o urso como se fosse uma pessoa, os olhos afiados dos homens discretamente a observavam enquanto todos voltavam a beber e sorrir, assim que a musica voltou a tocar.


Eles estavam esperando alguma coisa, um sinal, uma ação ou apenas um deslize para realizar aquilo que foram feitos para fazer mais o que seria isso?


Última edição por WELL em 2/12/2013, 10:31, editado 1 vez(es)
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11/11/2013, 21:01
L já começara a notar a presença de vários indivíduos estranhos, mas o que faria?atacaria ?,observaria?,teria que dar um jeito
O lugar era muito mau cheiroso , e as pessoas riam,alegres,bebiam felizes,mas como ? como podiam ser tão ingênuos ?seriam assim pra sempre ?,L sentia medo de que as pessoas tivessem que ver o que ele viu,sentir o que ele sentiu.
Mas não podia fficar pensando nisso,lutava para que as crianças não precisassem saber como matar vampiros com uma faca ou coisa do tipo.Mas naquele momento preferiu fazer uma das únicas coisas que que viam a sua mente :Falar com a pessoa que o olhava, um homem de aparentemente sua idade estava olhando o local.
Antes disso olhou para a garota que quebrara a mesa, e riu um pouco, era evidente que não era normal, mas ela não era seu foco.
Então falou perto do homem :
- venha , eu te pago uma bebida.
A atitude era ousada, mas não podia poupar ações, tinha que descobrir alguma coisa, e a essa altura já perceber que existiam vários vampiros, e eles já deviam ter o percebido, não queria briga, apenas queria beber e achar alguma pistas, apenas isso.
Então mergulhou em mais um gole de Jack Daniels,tentando se manter sóbrio, e falando baixinho :
-será que teremos que guerrear num mundo cheio de vidas inocentes ?
Ele olhou pela janela, já passara de meia-noite a muito tempo, a luz começava a surgir, então ele sorriu.
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14/11/2013, 13:39
O jovem se aproximou e chamou Leon para tomar uns drinks. Stark já estava suspeitando oque ele iria fala."O local já esta cheio de estranhos, preciso começar a pensar numa rota fuga... não esperava que um numero tão grande deles vivessem por aqui.... ainda mais logo na primeira noite tsc... preciso de aliados...

Leon sentou-se proximo ao estranho que estava tomando Jack Daniels e pediu um Drink.

-Se quiser bancar minhas rodadas é bom que tenha trazido uma carteira recheada.- Disse rindo, apesar do clima pesado já pairar sobre todos os lados. A tensão fazia seu coração bater acelerado, e o mundo andava em camera lenta ao seu redor. [i]"Um...dois... e ainda chegando mais..."
, pensava Leon sorrindo, enquanto encarava seu parceiro de bebida e se preparava para seja lá oque fosse acontecer.

-Não sei se você já percebeu, mas estamos cercados.- Disso Leon enfim, logo apos terminar de virar seu primeiro copo.
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16/11/2013, 18:20
Lucinda caminhou algum tempo sem rumo para longe daquele velho bar. Sabia que nele descansavam alguns caçadores e, por hora, não estava afim de conflitos. Talvez no passado - a alguns séculos atrás - teria adentrado no local apenas por implicância... Mas agora? Agora não. Já havia passado da fase de brincar com humanos, por isso só os incomodava em algumas exceções.

No caminho pode ouvir um estardalhaço vindo da direção contrária, não precisava ser um gênio para saber que vinha daquele velho bar. Acho que não fui a única a notá-los por aqui, pensou retomando sua caminhada silenciosa pelas frias ruas da cidadela.

O vento agora soprava com mais intensidade, fazendo o longo casaco se agitar a cada passo. Aquela noite, apesar de igual a todas as outras, tinha algo diferente e isso ela podia sentir no ar. Não sabia exatamente o que pudera ser, mas presumia que algo aconteceria, se não naquela noite seria em alguma adiante. Mas de fato, não se importava, não estava aqui em busca do que quer que aguardasse aquele lugar.

Após alguns quarteirões dobrou a esquina de uma rua sem saída e caminhou a passos lentos até um velho portão de ferro, com uma portinhola na altura dos olhos. Parada em frente não demorou muito até que alguém abrisse a portinha e a fitasse com um olhar intimidador.

- O que queres? - gruniu, o que quer que fosse por detrás do portão, rispidamente.

- Abra o portão. - respondeu a jovem, calmamente, atrevendo-se a dar-lhe um sorriso irônico.

- Por que deveria? - respondeu com petulância.

A jovem nada respondeu, apenas fitou o indivíduo que vislumbrou seu olhos, antes de um azul pálido se converter em duas bolas de fogo rubras, que acenderam como um farol na rua escura.

- Abra. - ordenou, cortez.

A portinhola fechou-se com um baque violento e logo se pode ver o velho portão se abrir com um ranger estridente. "Seja bem vinda, Lucinda", foi o que o corpulento "segurança" lhe disse ao atravessar a entrada do sujo bar. Lá dentro sentou-se ao fundo de um longo balcão, embaçado e maltratado pelo tempo. Deveria estar ali a séculos.

- Ora, ora, quem é vivo sempre aparece, não é? Ou melhor dizer, quase vivo. - por detrás do balcão um rosto sorridente se fez presente. Um rapaz de aparência jovem e cabelos castanhos caminhou na direção da jovem enquanto enxugava um copo. - O que vai querer hoje, senhorita?

- É bom ver você também, Don. - respondeu com um olhar sarcástico - O de sempre, por favor, meu bom cavalheiro. - riu disfarçadamente.

Don, apesar de seus quase 400 anos mantinha sua forma jovial em ótima forma, conhecidos de longa data, Lucinda apreciava sua companhia e sempre que podia visitava-lhe em seu "boteco".

- Parece que as coisas vão esquentar por aí... - comentou ela ao vento. Enquanto tentava relaxar sob a luz bruxuleante do lugar, relembrou os rostos que vira naquele outro bar, a alguns metros dali, tentando vasculhar em suas memórias se já os tivera visto algum dia...

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Última edição por Mury em 28/7/2014, 11:40, editado 1 vez(es)
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19/11/2013, 15:37
O animo do bar estava agitado, mesmo com todos falando, comendo e bebendo alguma coisa existia uma tensão velada no ar, o sol logo surgiria no horizonte, aquele lugar era um dos poucos que fica aberto até quase amanhecer o dia.

A garota que carregava consigo um ursinho de pelúcia e aparentava ser muito nova para esta ali intimidou todos ou parte deles, pois volte e meia olhares olhavam em sua direção discretamente, tudo isso após quase estrangular o barman com uma força sobre humana para seus braços finos e quebrar  parte do balcão como se fosse isopor, enquanto ela fazia tudo isso nenhum segurança veio ajudar, nem mesmo ninguém se dignou a ajudá-lo mais o que poderia fazer contra aquela garota?

Após o pobre homem concordar em fazer sua bebida ela o largou, enquanto ele tossia e segurava o pescoço se apressou para dentro de uma pequena entrada para preparar o milk-shake, o homem era quase o dobro do tamanho da garota, seu físico não era forte mais também não era nem um pouco magro, com seu corte de soldado e um estranho bigode que mais parecia de leite se não fosse preto, fez todos ficarem tensos.

Um dos homens que estava no balcão se levantou e caminhou lentamente com seu copo na mão ate uma das mesas que estava ocupada por um cara loiro, mas sem tirar os olhos dos movimentos daquela garota de cabelos curtos e postura estranha, o mais bizarro era que ela falava com um ursinho de pelúcia como se fosse uma pessoa que iria respondê-la. Após alguns minutos sua bebida havia chegado ela sorriu como a criança que parecia ser e tomou enquanto seus olhos brilhavam em uma cor estranha, um nó se formou na garganta do barman que sentiu uma gota de suor escorrer pelo seu rosto, seu coração estava acelerado quase para saltar da boca, talvez seu corpo dizia para ele correr, mas sua cabeça dizia o contrario.

A garota sorria olhando para seu urso enquanto se deleitava com seu Milk-shake, após terminá-lo colocou o copo sobre o balcão e se levantou em silencio, seu sorriso ficou maligno e suas presas cresciam enquanto se aproximava do barman que não conseguia se mexer, apenas o balcão o separava da garota, sua boca estava se abrindo, quando escutou um Uivo ao longe para muitos poderia ser apenas um cachorro ou lobo, mas ela sabia o que era.

Contra sua vontade retrocedeu, sua face era de irritação, pegando seu urso deu as costas ao homem de bigode de leite preto e saiu para a noite, apenas alguns segundos depois ele se sentiu livre de seu transe e imobilidade, ele se mexeu e relaxou um pouco, após isso imediatamente disse a todos do bar.

— O bar vai fechar em vinte minutos.



Última edição por WELL em 2/12/2013, 10:32, editado 2 vez(es)
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22/11/2013, 11:15
Talvez fosse simplesmente idiotice chamar alguém completamente desconhecido assim, talvez fosse só mais uma perda de tempo, esforço e dinheiro. Mas L acabou percebendo que estava mais do que certo no momento em que o homem sentado o respondeu: 

– Estamos cercados

Foi tudo tão rápido,já havia notado que existiam vampiros no local,mas não achava que aquele homem que não tinha postura de caçador, mas sim de um burguês bastante suspeito, não imaginei que ele tinha percebido a presença desses seres,porém dois já tinham saído do bar da onde se podia ver pela janela que mesmo cheia de neve, não atrapalhavam em nada a visão que tinham do lado de fora do bar.Então rapidamente tomou o último gole de seu copo de Jack Daniels, sua garganta doía,mas mesmo com dificuldade de falar por causa da ardência que a bebida causara em sua garganta aquecendo seu interior L disse:

– Notei sim,mas não devemos atacar agora,seria perda de tempo e uma loucura com tantas pessoas, apenas gastaríamos balas e vidas.

Parecia ridículo dizer aquilo, um caçador simplesmente deixar de atacar quando existiam vários vampiros, e sua missão era elimina-los. Mas na verdade L não queria perder a valiosa chance de saber notícias sobre seu mestre desaparecido, tinha passado no caminho por alguns vampiros recém criados, mas eles não tinham informações relevantes.Mas esses... Pelo contrário eram mais velhos e com certeza teriam informações úteis em minha busca, então falou com uma voz mais clara, já que a ardência já começara a diminuir. 

– Não sabia que era um dos “meus”... –Falando assim para ninguém perceber a conversa estranha não queria ninguém perguntando se tinha licença de caçar ou pior para vampiros. – Estranho, devo admitir que com todo o respeito você parece mas um burguês do que um hunter. Apesar de parecer ofensivo tinha que dizer isso, precisa descobrir quem era aquela pessoa misteriosa um caçador ou só uma pessoa que acreditava em vampiros como alguns supersticiosos que encontrara pelo seu caminho. 

Enquanto isso ainda olhava para homem que ficara horrorizado com a menina que quase o matara sem dó ou piedade, realmente era uma vampira de nível elevado o próprio cheiro trazia algo diferente dos jovens vampiros que o atrapalhara em seu caminho sua palidez era muito maior que o normal, outras duas vampiras já tinham passado pelo bar, e também pareciam muita poderosas, alem do que L teve que admitir que eram muito belas, assim como era todos os vampiros.Olhou para fora a neve ainda caia, cobrindo o solo de um cobertor branco , mas pouco a pouco os raios fracos,porem bonitos, do sol iam chegando timidamente,mas chegavam mesmo assim.
Talvez a procura de L ainda pudesse demorar, mas pelo menos sua determinação de rever seu mestre permanecia intacta o que o cara ao seu lado pensara de tudo aquilo? 
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24/11/2013, 01:17
Já passavam das 3h da manhã.  Lucinda virou seu último copo com elegância e levantou-se acomodando o longo casaco sob os ombros.
- Não me diga que já esta indo?  - questionou o charmoso balconista.
- A noite não é mais uma criança, Don- respondeu com um meio sorriso- Gostaria de passar mais tempo em sua companhia, mas tenho assuntos a resolver.
- Ah Lucinda, Lucinda.. - balançou a cabeça em sinal de negação pousando uma das mãos na cintura enquanto a olhava com as sobrancelhas arqueadas  - Se cuide,  ok? As noticias não andam sendo as melhores por aqui, entende...
Um minuto de silêncio fez-se entre eles. Com os olhos fixos um no outro sentiram um odor pungente invadir o salão acompanhado por um uivo estridente, que soara quase como uma suplica a majestosa lua. Lucinda deixou que o cheiro invadisse seus sentidos e sem demora vestiu seu casaco;  colocou algumas libras sobre o balcão e virou-se num instante em direção a saída.

- A gente se vê, Don. Cuide-se!  - disse levantando uma das mãos em forma de despedida, ainda de costas, deixando para trás o rapaz que se pôs a passar um velho pano no balcão. 



O velho portão se abriu e a jovem agora retomava seu percurso pelas silenciosas ruas da cidadela de volta para seus aposentos. Fazia algum tempo que não alugava um quarto luxuoso, devida as circunstâncias preferia não chamar a atenção sem necessidade, o que fazia dela uma sombra por onde passava, como um gato na calada da noite.



Alugara um velho quarto em uma das partes mais desertas daquela cidade, em uma pousada pouco movimentada. Assim pelo menos sabia que poderia descansar quando o sol raiasse. A maçaneta girou com um rangido. Agora estava em "casa", ou quase, pensara consigo mesma. Do lado e dentro da porta notou algo caído sob o empoeirado tapete de "boas vindas".
- Uma carta? ! - murmurou recolhendo-a do chão para ver a quem era endereçado.

No verso uma letra cursiva, pouco caprichosa trazia os dados do destinatário: 





"Para Lucinda P.
Onde quer que esteja."




Seus olhos se estreitaram enquanto vasculhava cada centimetro do pomposo envelope,  afim de encontrar qualquer coisa que a levasse até o remetente, mas nada constava. Por tanto, só lhe restava ler a tal carta. Caminhou até a janela abrindo uma pequena fresta na cortina, deixando que os raios prateados iluminassem o papel.



Em pé na janela sentiu que algo na espreita da noite recaiu os olhos sobre ela. Não sabia dizer quem, pois seu cheiro lhe era desconhecido, mas sabia muito bem o que era...
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27/11/2013, 14:38
A noite já estava chegando ao seu fim, mas as pessoas do bar ainda não haviam deixado o bar completamente, todas as pessoas haviam presenciado acontecimentos estranhos aquela noite, mais tudo que se percebia eram sussurros a respeito, o que poderia significar que não era a primeira vez que ocorria.


Não muito longe dali em um lugar mais reservado uma sombra saia de uma porta de ferro, uma silhueta formosa mesmo sobre o grosso casaco que escondia tanto seu corpo quanto sua face, graciosamente caminhas pelas ruas da cidadela que estavam completamente vazias.


O uivo fora suficiente para talvez fazê-la se recolher em seus aposentos, um quarto em um hotel luxuoso, ao abrir a porta notou um envelope no chão à fraca luz do corredor iluminou o papel no tapete. Delicadamente o pegou, olhou minuciosamente para encontrar informações mais nada havia exceto uma pequena mancha preta que dizia:

“Para Lucinda P.
Onde quer que esteja”.


Era tudo que havia no envelope, fechou a porta e caminhou ate a janela da outra extremidade abrindo parcialmente a cortina para que a luz prateada da noite adentrasse ao seu quarto, para que pudesse ler. Uma pessoa comum não conseguiria ler com tão pouca luz mais aquela mulher não era uma pessoa comum.


Com o envelope em mãos usou um pego punhal que estava na escrivaninha ao lado da janela, com um movimento rápido e limpo e abriu a borda da correspondência o abrindo rapidamente, retirou o conteúdo apenas uma folha e colocou o envelope e punhal novamente na escrivaninha, enquanto desdobrava o envelope em seguida, e começou a ler.
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Última edição por WELL em 2/12/2013, 10:35, editado 1 vez(es)
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28/11/2013, 23:04
Ainda em frente a janela, Lucinda contorceu os lábios ao fim da carta. Amassou o papel entre os finos dedos e o deixou cair. Atravessou o quarto escuro e deitou-se na cama recordando o desagradável convite que a pouco recebera. Não odiava Ivanove e muito menos o amava, apesar que, as vezes, se divertia com seu jeito irônico e mesquinho para com os demais.

No fundo Lucinda não queria partir, mas sabia que não tinha muita escolha. Ou ia até Uriel ou ele viria até ela, de qualquer maneira. O conhecia bem o suficiente para saber o quão inconveniente aquele ser poderia se tornar ao ser contrariado.

Na escuridão Lucinda deixou seu gélido corpo desfalecer sobre a cama com os braços abertos, enquanto encarava o teto com a mente distante.  Talvez tenha chego a hora de esquecer o que nem eu mesma sei. Assim, permaneceu até o nascer do sol, imersa em pensamentos vagos e distorcidos, sem saber o que fazer em relação a eles. Se ao menos soubesse onde procurar...

                  ■■■


O dia passara rápido e logo o sino da igrejinha mais próxima badalava 6 horas. A jovem se levantou, passou por cima da carta amassada e abriu uma fenda na cortina observando o crepúsculo por detrás dos velhos telhados. Hora de partir, sorriu desdenhosa.

Tomou seu casaco e enfiou-lhe a nobre adaga em seu bolso. Na saída deixou algumas libras a mais para os donos daquele lugar tão medíocre e partiu noite a dentro.

Mas antes de partir definitivamente faria sua ultima ronda naquela cidade adormecida.








Última edição por Mury em 10/12/2013, 23:48, editado 1 vez(es)
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29/11/2013, 18:28
O efeito da bebida começara a fazer efeito sentia-se alterado a cabeça começava a turvar seus sentidos, L queria muito ter bebido um Milk Shake do dono do bar desesperado, ergueu uma cadeira que estava caída, ela parecia quebrada mais de alguma forma que contrariava as leis da física a mesma sustentou o seu peso sem se partir, no chão de madeira antiga um cheiro misturado de gim barato com cigarros se espalhou pelas narinas de L, cinzas de cigarro estavam entre as frestas do piso velho de madeira, o que não ajudavam em nada a aparência do bar e seu cheiro.Olhou para o caçador ao seu lado e falou com toda clareza possível, enquanto tenta fazer-se convicto.
— Acho que está na hora, se quiser venha comigo

.Secou a ultima dose de seu copo, o colocando a mesa do estranho e saiu do bar deixando uns trocados pela sua bebida e a do homem que permanecia sentado, apesar de varias dose o homem parecia firme em seu lugar, o que era um grande prejuízo no seu bolso, visto que precisaria de dinheiro para pagar o que consumia.

Do lado de fora seus olhos procuravam por alguém, ele não queria ir embora ainda, seus olhos variam todos os lados a procura daquela jovem que para muitos poderia ser humana, mas ele sabia o que ela realmente era uma vampira, mas mesmo assim havia algo de diferente nela algo que atraia L, sua curiosidade sempre foi uma qualidade, mas também um defeito que poderia lhe custar sua vida.

Mas nada encontrou ... Respirando o ar livre que dissipava o cheiro repugnante do bar, começou a andar pela praça estava caindo pequenos flocos de neve, verificou à hora já eram quase seis da manhã, as pessoas do bar já se dissipavam talvez a hora de fechar a escuridão começar a se tornar tons de cinza, onde pouco a pouco o laranja e amarelo iriam surgir, um som o deixou alerta, se virou na direção do barulho um movimento brusco se virou a tempo de ver um vulto avançar em sua frente com um brilho em sua mão, era uma faca, em um movimento automático L segurou a mão do vulto e o jogou no chão o desarmando e torcendo o braço do individuo.

A sombra se mostrou ser um garoto, deveria ter uns dezoito anos mais ou menos, mesmo com a neve caindo os sentidos de um caçador eram únicos, qualquer som ou ruído era o bastante para ser percebido, o movimento havia torcido o braço do garoto que urrou de dor. L o segurou pela camisa o erguendo enquanto ele gemia de dor pelo seu braço.
— Por que fez isso garoto?
Nos olhos do garoto havia um misto de medo, e dor ele parecia assustado a voz parecia não sair de seus lábios apenas gemidos incompreensivos, sem muito que fazer largou o garoto que desabou no chão, retirando um maço de dinheiro do bolso jogo no colo do ladrão que tentara lhe esfaquear.

— Pegue este dinheiro e VÁ! Não tenho certeza mais seu braço pode está quebrado, use isso para ir ao médico.

O garoto olhou para os olhos de L que desviou, pegou o dinheiro e saiu correndo para um beco escuro, era ingenuidade achar que aquilo compensaria algo, mais o caçador ainda queria acreditar na humanidade, mesmo sabendo que talvez o ladrão não faria o mesmo por ele.

O silêncio dominou o lugar, apenas o piar de alguns pássaros se escudava, o olhar de ele seguiu para um dos telhados e viu uma sombra sentada o observando, não se poderia ver nada de sua forma ou estrutura era apenas um empoleirado em um canto.
— Se divertindo ao me observar? — Falou ele tranquilamente enquanto erguia o rosto para ele.
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2/12/2013, 11:11
Tudo se seguia para um desfecho perigoso, o que de fato estava ocorrendo? Lucinda havia sido chamada por Uriel, mas ela aceitaria o convite ou apenas fugiria para que nem mesmo ele a encontrasse...

Enquanto isso as pessoas do bar se dispersavam, mas enquanto isso as pessoas do bar se dispersavam, mas L após ser atacado por um ladrão e ter dado um jeito nele, viu um vulto no telhado surpreso mais não assustado ele parecia ter notado ele assim que ele chegará.
 
— Se divertindo ao me observar? 
 
— Apenas um pouco, pensei que o garoto fosse fazer algo mais interessante, mas o que esperar de pivetes não e mesmo? Então um caçador e assim... Devo dizer que esperava mais.
 
O vulto parecia debochar de L, mas o que ele realmente queria, seria ele um amigo ou inimigo, seria ele um vampiro? Apenas perguntas sem respostas.
 
— Sabe por ter sido treinado por quem imagino, pensei que você seria um pouco diferente, talvez em outra oportunidade eu possa ver o que lhe fora ensinado, quero ver se ele lhe passou o necessário, mais só espero que não morra afinal ele não poderá lhe ajudar não e mesmo?
 
Aquele oculto em um manto parecia conhecer ele e seu mestre também o que isso significava?
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10/12/2013, 14:48
Após libertar o ladrão se virou: “— O que é isso?” Se perguntou L, mesmo com dúvidas. Diante de seus olhos apareceu um vulto de repente coberto por um manto, sobre um dos telhados, sem demonstrar nenhuma reação L permaneceu imóvel sem esboçar nenhuma reação, apenas desprezo, ao perceber que o garoto era apenas uma isca, seu pinho se fechou, fazendo com que a junta dos seus dedos estralasse de frustração.

Impaciente é se sentindo enganado falou: — O que quer? Não tenho paciência ou tempo para pessoas estranhas quem falam demais!

Rapidamente sacou de seu sobretudo uma arma, pelo brilho e tamanho parecia ser um colt levantou para mirar na estranha sombra que permanecia imóvel empoleirado nas telhas das antigas casas, mas apenas após se acalmar um pouco percebeu que aquele ser seja quem fosse sabia sobre seu mestre....

Será que ele era a pista que L tanto procurava para encontrar seu mestre? Ou seria isso apenas mais um joguinho, afinal não sou do tipo que passa despercebido por onde passo, algum inimigo talvez... fora os que caçava para encontrar aquele que me ensinou tudo que sei.

— Você conhece meu mestre!? Apenas após as palavras saírem dos seus lábios percebeu que para ele conhecer seu mestre só poderia ser um vampiro ou alguma outra coisa...

Os olhos de L começaram a observar a sua volta, buscando rotas de fugas ouro que ajudasse a vencer aquela misteriosa figura se caso fosse necessário, mesmo que seus olhos  não desgrudavam da figura sobre o telhado.

A uns 400 metros aproximadamente conseguiu ver a entrada de um metrô que passava quase no meio do beco onde se encontrava, era uma roda mais viável se caso fosse preciso fugir, ainda erguendo sua arma para o corpo do vulto que sequer se mexeu. Os pensamentos de L se perguntava se de fato ele conhecia seu mestre é se sim o que estava fazendo aqui, porque aparecer diante dele e dizer que conhecia o mestre que o treinará?

Independente de que criatura fosse ele não estava preparado ou em boas condições para lutar, havia bebido e seus reflexos estavam lhe traindo, a neve começava a derreter, a umidade crescia no ar assim como o calor que começava a se expandir, duvida e incerteza crescia dentro dele, ele deveria ficar e lutar ou fugir para lutar uma próxima vez?

Qualquer  que fosse a escolha ele poderia perder, um ele perderia sua vida provavelmente e a outra a chance de saber onde estava seu mestre, se ainda estava vivo, mas era um jogo de paciência, mesmo sem ter certeza quem era ou o que era o vulto L não queria arriscar um confronto direto.

Seus pensamentos  o faziam acreditar que  finalmente conseguiria terminar sua busca, que traria seu mestre de volta, e tudo seria como era, e suas perguntas teriam respostas, toda dor, medo e pesar parecia aflorar em seu corpo como se voltasse a ser novamente ma criança pequena que foi salva da morte.

Mais em seu peito o coração batia, uma chama parecia crescer em seu interior o dando força, esta chama era esperança de achar seu mestre aquele que dera um propósito, ligando a sua determinação a chance de fugir parecia se tornar mais distante estava disposto a arriscar sua vida nisso. 

— Diga-me! O que sabe do meu mestre Sven? Fale ou te encherei de balas!
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12/12/2013, 22:27
   Rhiannon caminhava com os seus livros em direção a sua casa. Quando foi abordada por um homem alto, pele branca e cabeços negros. Ao toca-la a garota sentiu um calafrio percorrer seu corpo, já sabia o que aquele ele queria.

  - Uma consulta? – Perguntou.

  - Sim, então você é boa mesmo – Disse o homem, com um ar de divertimento.

  - Não, você é diferente e “pessoas” diferentes tem me procurando muito ultimamente para consultas – Disse enquanto voltava a caminhar, em direção a uma lanchonete.

  O homem a seguiu despreocupado, ao entrarem na lanchonete, Rhiannon depositou seus livros e sua mochila em uma cadeira e pediu para o vampiro se sentar a sua frente, enquanto a mesma também se sentava. Uma garçonete apareceu, disseram-lhe que fariam o pedido depois.

  - Por que uma lanchonete e não um bar? – disse o homem se divertindo.

  - Não gosto de bares, clima pesado para uma consulta – Respondeu a moça enquanto retirava da sua mochila um baralho.

  - Essa é minha primeira consulta de tarô – O vampiro olhava curioso enquanto Rhiannon que embaralhava as cartas. Reparou que ela o fez apenas  cinco vezes, antes de deposita-lo sobre a mesa.

  - Pense no que quer saber e reparta o baralho em três.

  Depois de feito o que foi pedido, Rhia, juntou os montes em ordem aleatória abriu um leque com as cartas e solicitou que o vampiro pegasse três. Ela virou as cartas e explicou que a primeira representava o passado, a segunda o presente e a terceira o futuro.

  -  As Crianças, um amor ou amizade sincera sem interesses. A Raposa, alguém traiçoeiro que se mantem escondido e estar tramando algo, vai usar palavras ilusórias para conquistar aquilo que deseja, mesmo que prejudique o outro e  por último, Os Ventos, momentos complicados a caminho, uma luta confusa, problemas, necessário muito cuidado para não se abatido – A garota fez uma pausa e então perguntou se tinha sido o suficiente.

  - Sim, mais que o suficiente – disse a criatura pensativa enquanto retirava um livro de bolso de dentro do seu casaco – Aqui está seu pagamento, obrigado – Quando Rhiannon pegou o pequeno livro, o homem se levantou e foi embora, silencioso.

  Ao olhar o livro constatou que era sobre os Celtas e que seria de útil. A garçonete apareceu novamente, dessa vez pediu um suco de maracujá bem concentrado, ia precisar dormir bem, pois estava atendendo muitos vampiros ultimamente, o que era cansativo. E pelas tiragens feitas, sabia que algo grande estava para acontecer.
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12/12/2013, 23:29
Na escuridão de uma noite tempestuosa, onde a própria lua se esconde por detrás das nuvens, um vulto imerso nas sombras caminha despreocupado, carregando uma pesada mala e usando uma grande capa, que lhe escondia tanto o rosto como o corpo..
 Entrando no bairro histórico encontrou a antiga casa que lhe pertencia, fazia anos desde a última vez que ali estivera, destrancou a porta e acendeu as luzes, subiu as escadas e depositou sua mala no grande quarto da casa, tirou sua capa, mas antes pegou um pequeno gato que se encontrava dormindo em seu bolço.

- Como sempre você dormindo, não é Clif?

O pequeno gato foi posto em uma pequena bolça que foi retirado da mala e em seguida o vulto, saiu da casa, na rua via-se agora que ela era uma jovem muito bonita, com pele branca e pálida, cabelos longos ruivos e olhos de um azul médio..

Estou muito cansada da viagem, também estou com sede, é melhor eu tratar disso antes de tudo.. (pensou)

Ela se dirigiu a residencia de uma das mais antigas e nobres famílias de lá, em busca de um sangue de boa qualidade, que lhe era tão valorizado como uma boa safra de vinho, não tive dificuldades para se infiltrar na mansão, em um dos aposentos uma aroma lhe atraia..

 Um bom sangue inglês, finalmente, já estou cansada do gosto alemão, quero um pouco mais de sofisticação..(pensou com desejo)

 Em um lampejo o homem cujo sangue lhe interessava já se encontrava morto, com seu pescoço  
perfurados pelas presas dela, mas a sensação de felicidade que esse sangue lhe proporcionara se esvaiu com a mesma rapidez que viera, ela fitou um simbolo que lhe causava imenso desconforto, um simbolo celta. 
 Mesmo sem entender o motivo, isso era algo que a irritava por algum motivo desconhecido, então decidiu se retirar mas não antes de atear fogo naquela propriedade que ousara lhe estragar uma boa refeição..

- Acho melhor voltar para casa, essa situação não me agrada nada..(falou com desgosto)

No caminho para casa Ann fitou por um instante uma jovem que parecia um tanto quanto diferente dos demais humanos em uma lanchonete..

O que será que é ela? Tenho certeza de que ela é humana mas que sensação é essa? (pensou intrigada..)

Mesmo com esse pensamento, se retirou ao conferir as horas em seu relógio de bolço, caminhando em direção a sua residencia..

Legenda [Fala / Pensamento]
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13/12/2013, 11:38
As coisas estavam complicadas para o jovem e inexperiente caçador, o vulto diante de seus olhos parecia conhecer seu mestre de algum lugar, mais como ou onde, L não sabia dizer, nunca havia ouvido aquela voz.

Mais isso não impediu de apontar uma arma para aquele vulto sem saber quem era, não cogitou as possibilidades reais de suas ações, desafio quem quer que fosse o vulto. Apenas uma gargalhada irrompeu daquele manto, homem ou mulher? Mesmo com a risada não era possível distinguir pela distancia.

– Garoto... Não seja tolo! Seu mestre não lhe ensinou nada? Você se arrisca diante de mim, desafia-me sem pensar nas conseqüências... Quer morrer? Salte de um precipício seria menos vergonhoso, assim apenas envergonha e desaponta Sven.

Após estas palavras um grande estrondo se escuda ao longe, uma enorme cortina de fumaça se ergue no céu sem estrelas da Grã Bretanha, quebrando a atenção do caçador por uma fração de segundos;

– As peças começaram a se mover caçador... Você e uma aposta perigosa, preste atenção nos detalhes, pois um jogo não e ganho em apenas um único movimento.

Falando estas palavras que ecoaram na noite, o vulto se lançou cair do lado oposto do telhado, desaparecendo na noite, deixando L com suas armas erguidas para o nada, apenas o vento assoprava trazendo consigo o cheiro pungente da fumaça que indicava que algo havia acontecido mais o que seria?
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16/12/2013, 14:43
As sombras da noite ainda dominavam a Grã Bretanha, mesmo diante daquele vulto, um estrondo  ocorreu, chamando a atenção de L, enquanto ele escutou as palavras daquele ser se perder no vento.

― Não importa se eu sou ou não uma aposta perigosa. Irei mostrar para você, seja lá quem você for, que eu sou digno de ser o discípulo do mestre Sven.

Ao procurar o vulto ele já havia desaparecido, o sol logo iria nascer o negro da noite se tornava um cinza escuro, eram cinco da manha, um som se escutou ao longe parecia ser o som de um trem vindo de longe, L se lembrou de seu passado quando viu algumas crianças indo para a escolha."Que lindo"—Pensou ele enquanto seu foco se direcionava para onde a sombra estava mais adiante uma fumaça expandia no céu.

Seguindo rapidamente para o lugar de onde a fumaça vinha, ele sabia que algo estava acontecendo, ao se aproximar ver aquelas chamas consumirem às partes daquela casa, seus pensamentos o levaram a época de quando era uma criança, sentiu uma tontura enquanto imagens surgiam em sua mente, o teletransportando para outro lugar.

Ele retornou a quando tinha quatro anos, apesar do corpo ser de uma criança sua mente era a de um adulto, ele apenas não podia impedir os acontecimentos, ele caminhava para casa ate ver um homem, ele mancava e possuía uma expressão de mal humor, o sangue escorria pelo chão enquanto L se aproximava dele, ele estava assustado sem entender o que estava acontecendo, sem entender o que estava acontecendo puxou a perna do homem que pigarriou, olhando para o pequeno L.

Seu rosto havia cortes, mas ele tentava esconder, enquanto limpava o sangue que escorria de sua boca com a manga de sua camisa, tentava cobrir alguns ferimentos com ataduras, a dor parecia dolorosa mais sua expressão era rígida e forte, mas o olhar suavizou a encarar os olhos do menino diante de si.

Após isso tudo escureceu, quando as imagens se focaram ele já possuía doze anos, seu cabelo estava maior, e parecia desgrenhado a alguns dias, portava uma faca feita de bronze, olhava uma figura pálida na sua frente, parecia está participando de um treinamento, seu mestre estava o olhando, esperando alguma coisa, mas  o que impressionava era o quanto L estava ferido mesmo possuindo uma faca e o homem de pele branca estava completamente ileso, enquanto o garoto ofegava sem uma única gota de suor. Com a faca em mãos avançou gritando contra o homem.

― Como pode isso! Eu o ataquei de todas as formas possíveis, mas como posso acerta-lo se mal consigo me aproximar!

O homem sem qualquer expressão falou de forma firme e altiva.

― Vamos Lawliet, veja só... Eu estou desarmado  e facilitando para você. Qual a primeira regra de um caçador? Análise o ambiente antes de agir...

“― Maldição!”.― Pensava o garoto que não sabia como investir contra seu mestre, estava cansado e machucado, mas tinha que dar um jeito de pelo menos acerta-lo, era uma questão de honra.

Respirou fundo, fechou os olhos e ao abri-los observou tudo a sua volta. A primeira coisa que percebeu foi o solo, o terreno era seco, possuía vários vãos que enganavam, algumas partes pareciam firmeza, mas se desfaziam com muita facilidade além de que era muito difícil se movimentar.

Em sua mente um mapa havia se formado, marcando os locais que o solo era mais firme e os que não eram, pensou que se pudesse investir nos pontos certos poderia abrir uma pequena brecha para aplicar um ataque surpresa contra seu mesmo, correndo o mais rápido que podia apesar do cansaço, parecia um ataque direto, Sven o encarou preparado para um contra golpe, mas quando o mestre se preparou para puxar o braço que empunhava a faca, L pulou para trás rapidamente agarrando a mão aberta de Sven antes que ele pudesse perceber, ele usa sua força para empurra-lo.

Sua intenção era empurra-lo para uma das partes mais sensíveis do solo, o chão não resistiria e cederia, com este momento de distração, naquele único momento o garoto se joga contra o seu mestre dando-lhe uma cabeçada, desmaiando. 

Ao se dar conta L de repente acorda e percebe que chegou em uma floresta esses flashbacks que tinha poderiam trazer problemas numa luta,  tentando se manter concentrado,mas quando olhou para aonde estava logo tomou um susto...

―Mais o que!?
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17/12/2013, 14:47
  Rhiannon ao receber o seu suco retirou um pequeno frasco de seu bolso e despejou o liquido incolor no mesmo. Era uma sustância inofensiva aos humanos, mas que mascarava o cheiro de seu sangue, o deixando menos atraente, fazia este ritual duas vezes ao dia. Devido a sua sensibilidade acima do normal não podia ser hipnotizada, pela maioria dos vampiros.

  Após a consulta a jovem pagou o que consumira e deixou uma gorjeta sobre a mesa, pegou suas coisas e se retirou do estabelecimento, percebeu uma movimentação na rua, olhou para trás e viu fumaça, em seguida um caminhão dos bombeiros passou em alta velocidade. Observou as pessoas que estavam na direção do incêndio, não sentiu nada de diferente. Mas ao retomar para casa avistou uma jovem ruiva a sua frente, uma forte pontada atravessou sua cabeça que quase a fez gritar de dor, sentindo-se tonta decidiu desviar de caminho entrando em uma das ruas que levava a sua morada, conforme se afastava da ruiva ia se recompondo. 

  Ao chegar à pensão, onde chamava de  lar, dirigiu-se aos seus aposentos colocou suas coisas no chão, trocou-se e foi até a janela para observar a noite, mas quando olhou pela cortina, avistou um vulto em cima de um telhado não muito distante dali, não sabia se o mesmo a encarava ou estava de costas, até desaparecer na noite. A garota ficou observando o horizonte por tempo indeterminado tentando digerir e se questionando o que acabara de ver, quando saiu de seus devaneios reparou que ainda havia vestígios de fumaça adiante. 

 Vencida pelo cansaço, trancou a porta e deitou-se, afinal usar seus dons consumia muito de sua energia.
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17/12/2013, 21:56
A noite chegava ao fim rapidamente, ao avistar distante uma jovem na área comercial se viu intrigada com a mesma, pois ela possuía um cheiro estranho, como se seu sangue não fosse de um humano comum, mais o que poderia ser? Sua sede havia sido saciada e sua necessidade de destruição sanada com aquele incêndio, se divertia a observar o pânico no rosto das pessoas que olhavam e se dirigiam para lá, enquanto a jovem de cabelos vermelho envolta em um manto turquesa caminhava na direção oposta.
A medida que se aproximava do local onde a jovem estava, sua curiosidade se fortalecia, quando a estava se preparando para sair daquele lugar murmurei. 

― Aquela garota... O que tem em seu sangue que me deixa tão inquieta? Alguma coisa não esta certa!


 Se afastou um pouco para não demonstrar seu interesse e se acomodou em um dos bancos da praça que ali estava e começou a analisar a cidade,  naquele momento estava muito movimentada por isso não poderia se aproximar com tanta facilidade, ao longe avistou um outro jovem diferente, que se destacava dos moradores locais, provavelmente deveria ser um forasteiro.

― Esta cidade está muito misteriosa, está ficando cada fez mais interessante. — Um sorriso sombrio brotou de seus lábios ao pensar no que encontraria, já que qualquer entretenimento era válido para uma vampira de mais de 840 anos pois o tédio se provava um de seus principais inimigos ..

 Quando a jovem de sangue peculiar saiu da lanchonete, a vampira a seguiu silenciosamente, a postura da jovem apontava que ela estava sofrendo alguma coisa,  se percebeu ou não a sua presença era difícil dizer, mas em um breve momento de distração viu a garota entrar em uma ruela deserta e pouco iluminada ao longe, assim,  acelerou o passou para segui-la, mas ela já havia desaparecido.
 A jovem de cabelos de fogo, se sentiu frustrada por ter deixado uma humana tão interessante escapar de sua vista, mas próximo dali um vulto saltava habilmente pelos telhados.

― Quem será o morceguinho que esta voando tão perto de mim. —Falou observando a sombra saltar entre as casas a uns dois metros de distancia.

 Quase atravessando o beco, o viu saltar para o chão na extremidade oposta, como se não tivesse acabado de saltar de um depósito a poucos segundos atrás, ela se virou e começou a andar em um ritmo maior que o normal na direção para se aproximar dele. Um sorriso alargava em sua face revelando os dentes brancos e perfeitos, suas presas retraídas se continham para não se revelarem.
 Após ela se virar, a postura do vulto mudou, assim como o sorriso do rosto de Ann desapareceu ao notar que aquele a sua frente não era alguém comum. Uma pequena hesitação surgiu em seu interior, cochichou algumas palavras em uma língua estranha, perdida há muito tempo atrás.

― Quem é você? Seu cheiro não me engana, você fede a morte...


Última edição por Vanille em 19/12/2013, 18:40, editado 1 vez(es)
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19/12/2013, 02:07
Noite fria e obscura. Já faz muito tempo que não sinto esse frio na qual me atemoriza e me entristece. Noite que me faz voltar no tempo mesmo que eu não queira.

Sinto e sei que não estou aqui, neste lugar, por acaso... É como se algo ou alguém estivesse me chamando. É como se algo fosse acontecer e eu tivesse que está aqui.

E sinceramente não sei como explicar... mas... observando daqui vejo o quanto as coisas mudaram... E mudaram por vários ângulos e formas...



Esse é o momento em que invejo a raça humana, tão tranquilos e seguindo seus caminhos. Sem nem imaginar o que está a sua volta...

GRÃ- BRETANHA Z4py
...Ou acima deles...

Eu não os culpo... Um dia eu fui como eles. Tive sonhos e projetos. Dias e dias estudando e projetando um futuro tranquilo e brilhante. Hoje não sei mais o que tudo isso significa. É como se eu nunca tivesse feito aparte disso.


E depois de anos não consigo nem mais chorar pelo que me tornei e pelo fato de sempre estar só.

Mas não deixo de lutar e muito para manter meu objetivo. Um objetivo meio que humano e não da minha espécie... Um objetivo que me faz ter um caminho a seguir...

E seja o que estiver me atraindo pra cá... Eu não posso temer...

...pois de certa forma...

...sinto-me em casa...
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