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Cyber-KunNut
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Corvos da Noite
13/8/2013, 20:09
Corvos da Noite
Autor: Cyberthecyborg
Genero: Ação, Fantasia, Suspense.
Nota: Olá povo fanese, vim trazer uma contradição: enquanto Tales of Something é minha fic zueira e de comedia, esta é minha fic seria. Eu tive a ideia de fazer um jogo com essa historia, mas ela acabou virando fic. Eu não irei abandonar a Tales of Something, ireia atualiza-la em breve, e tentarei manter ambas. Also, enjoy the fic o/
~~Prologo~~
- Spoiler:
A garota estava ofegante após as horas de treino. Seus cabelos castanhos estavam colados na testa devido ao suor e sua mão doía após horas manejando a espada de treino. O dia estava quente, e o manto negro que usava não ajudava em a nada fugir daquele calor. A sombra daquela arvore era toda proteção que tinha contra o sol, e em sua sombra que se sentou para descansar.
-Esta quente como os sete infernos!- exclamava ela deitada sobre a grama. Por baixo do manto usava trajes esfarrapados com o emblema da família Ejicrown desbotado. Ao seu lado um jovem ruivo se juntava a sombra, usando um manto marrom de pano, e com duas espadas presas ao cinto, uma de aço, e outra de madeira para treino.
-Você fala assim por que não conhece o calor de verdade. Cinco dias em Atropis e acharia isso um clima agradável- Respondeu o jovem que a acompanhava- Você melhorou muito Cat, nem parece à garotinha que achei no porto, chorando com medo da escoria - Cuspiu-... Acho que agora você poderia até acerta um golpe enquanto chora quem sabe...
-Idiota! Eu só estava assustada na época... Falta quanto para chegarmos Jaime?
-Hum... Acredito que uns... 20 minutos... No máximo 1 hora. - Responder de imediato enquanto pegava a espada de treino da mão dela e guardava junto da sua. – Você vai ver, as muralhas de Cruzerion podem não ser tão grandes quanto às de Snowmont, porem são fortes o suficiente para nos proteger. Quando chegarmos lá estaremos a salvo da escoria...
A ideia de proteção a deixava ansiosa. Dois meses antes a escoria invadiu sua cidade, e matou a tudo que vivia lá. Ela estaria morta se tivesse sido pega também. Eu perdi tudo, perdi minha casa, perdi meus irmãos, perdi minha família, mas pelo menos eu ganhei Jaime... E desde que estejamos juntos estará tudo bem...
Algumas horas passaram até que decidiram prosseguir viagem. O céu estava limpo e sem ameaça de chuva, porem a chuva não assustava, o medo era a escoria. Um dia tudo estava em paz, e derrepente os mortos levantaram e tomaram o lugar dos vivos. Um homem chamado Yori os ressuscitou, após isso, vários mortos caminharam pela terra. Suas personalidades eram mantidas, assim como sua habilidade quando vivos, e alguns dos mortos conseguiram até fugir do feitiço e voltar a ajudar os vivos, porem rapidamente acabavam voltando às tumbas... Aqueles que eram queimados não voltavam... Por isso os homens se cuidam para queimar os corpos antes que eles se levantem. Após 20 minutos de caminhada os portões de ferro da Cruzerion já podiam ser visto Cat mal podia esperar para ver a cidade onde Jaime nasceu e se criou.
-Veja! Veja! É Cruzerion! Chegamos Jaime! Chegamos!- Cat exclamava enquanto observava a grande muralha que se erguia perante seus olhos.
-Finalmente estou de volta para casa... Vamos, lá estaremos... Espere... - A expressão de Jaime mudou de felicidade para dor em questão de segundos- Não pode ser... Não pode ser!- O rapaz desatou a correr em direção à cidade deixando Cat confusa para trás.
-Jaime? Jaime! Oque houve? Jaime! - Gritou Cat enquanto tentava correr, mas ele era mais rápido e acabou se distanciando dela... Ela correu, e apenas correu. Correu em frente, sem nem prestar atenção para onde ia, seguiu em direção a muralha confusa e desnorteada. Oque aconteceu? Inimigos aqui na retaguarda? Não, Jaime não correria e me deixaria para trás para ser morta... Então oque, oque esta acontecendo Jaime!. Então derrepente ela se deparou com ele ajoelhado no meio de uma praça, só então percebeu que já tinha ultrapassado a muralha.
-Jaime!- Exclamou ofegante- Você ficou louco? Por que você... saiu correndo assi...- parou abruptamente ao perceber que eles estavam nas ruinas recém formadas de uma cidade, por tras da muralha o fogo consumia tudo, e de longe ainda podiam escutar o grito dos mortos e dos vivos... a cidade que ofereceria a proteção caiu, assim com Jaime de joelhos, e Cat em desespero.
-Cat... acabou.... não há mais para onde ir... minha ultima esperança...- Chorou Jaime
-Jaime, vamos... Ainda podem ter sobreviventes, ainda há batalha... Talvez os vivos tenham ganhado... Talvez... Mesmo assim ainda podemos encontrar outro lugar, Jaime!- A garota caminhou até ele para tentar faze-lo despertar do choque, porem antes que chegasse até lá algo pulou das sombras. E então um grito foi somado a todos os demais gritos, dos vivos, dos mortos e do fogo que ardiam na cidade em caos e destruição.
~~Cap I: Elen~~
- Spoiler:
-Tem certeza disso?- Perguntava Lastor Von Petra.
-Eu vi com meus próprios olhos- respondeu Elen Wayland, enquanto afiava o aço de sua espada usando uma pedra- Ele morreu. Os Sulistas o mataram.
-Ele esta morto morto... ou apenas morto?
-Morto. Pela segunda vez. Esqueceu que Renly o matou em Bernasia?
- Sim... Mais... Lorde Gorgon ela um homem difícil de morrer... Agora que ressuscitou imaginei que fosse mais difícil ainda manda-lo de volta a tumba...
-Há, quanto enfrentei ele era apenas uma garotinha inexperiente. Hoje eu sou uma Cavaleira experiente- Disse enquanto se levantava, admirava o aço da espada e apontava na direção do garoto- Você gosta? Seu nome é Justiceira.
-Já vi Laminas melhores... E ainda acho que uma espada boa é uma espada pura. Ficar misturando coisas ao aço para dar tonalidades vermelhas vai torna-lo fraco.
-Cale-se Lastor... - Respondeu a garota, seus cabelos ruivos caiam sobre a face, dando uma aspecto de que não são penteados a dias- O importante é que o Gordon Morreu e agora temos um a menos para caçar.
-Cruzariom foi atacada ontem, eu nem estava lá para ver... Eu sofri muito lá, mas ainda assim era minha cidade natal... Já acabou de usar?- Perguntou e antes de obter resposta começou a afiar sua adaga na pedra onde ela estava.
Elen não respondeu, seguiu caminho para o interior do acampamento. Ainda era cedo quando se separou de seu grupo, os cavaleiros vermelhos, e então Jon Meia-Mão foi chama-la para contar que o Senhor Comandante a esperava. Não fazia muito tempo desde que se juntou a Caçada. Na época eu era apenas uma garotinha... E ninguém me aceitava por ser mulher. Então me juntei à caçada e quem diria... O grupo de foras da lei agora são aqueles que protegem o reino dos homens... e eu sou a líder do batalhão. O caminho até seu dormitório era longo, mas nada se igualava as horas que teria que enfrentar ao relatar tudo ao Senhor Comandante Louis Roses. A caçada era composta por vários tipos de pessoas diferentes, desde bastardos a filhos de reis. Elen seria uma, era a filha de Lorde Janos Waylander, mas após o desaparecimento do pai, uma família rival chamada Macey entrou em guerra por terras, e no fim a maioria dos Waylander foram eliminados. Vermelho é a cor dos Waylander, Vermelho é a cor do sangue do meu inimigo e vermelho é a cor das chamas que consumiram meu corpo após minha morte... E vermelho me garantiu esse titulo... Cavaleira Vermelha...
No final do acampamento ficava a tenda do Senhor comandante. Um homem Grande como uma arvore, porem velho e de cabelos grisalhos. Parar defronte dele fazia Elen sentir-se como se fosse uma criança novamente. Agora não sou mais uma garotinha... Tenho 16 anos, quase 17, e sou chefe de meu próprio grupo.
-Senhor!- Exclamou ao entrar na tenda – Nos retornamos da caçada, Trago noticias do Forte de Canabis. Lorde Gordon Goorgorion esta morto e sua tropa foi praticamente toda aniquilada. Acreditamos que os sobreviventes estejam reagrupando na Floresta. Mandamos 10 Batedores mas nenhum retornou ainda.
-Muito bem Waylader, mandarei a equipe de Waiman verificar... - Respondeu Louis Roses – Você foi informada do motivo que lhe chamei aqui?
-Não... Imaginei que quisesse ouvir o relato diretamente de mim...
-Se fosse apenas isso eu tenho meus papagaios para repetir, como Mayse ou Jon Meia-mão... Eu tomei uma decisão, e agora você precisa tomar uma também.
-Decisão... Sobre oque senhor?
-Quem vai ser o novo líder do seu grupo. Você esta fora da liderança dos cavaleiros vermelhos. Quero você para outro proposito.
A informação pegou Elen de surpresa
-Oque... Outro líder... Mas como... e- Então lembrou-se que não devia contrariar o Louis-...Quanto tempo tenho para decidir?
-Imagino que tem até cerca de 7 horas da noite. Avise o novo líder, pegue todas as suas coisas e me encontre na sala de Lui... E venha pronta para o combate. Agora vá, cartas não se escrevem sozinhas e papeis precisam ser assinados.
O resto do dia passou sem que percebesse, após arrumar tudo, mandou que Margareth reunisse todos no pátio para dar um aviso importante. Vou avisar que será o novo líder, mais ainda nem sei quem vai ser o novo líder... Lothos era sua amiga, mas estava longe de ser uma líder. Gon era valente e de bom coração mais burro como uma porta. Ainda tem Red... Vermelho para liderar os Vermelhos... Parece o certo. Encontrou todos reunidos no Patio e seus olhos se encheram de lagrimas. Sou a ultima dos Waylander.
-Atenção todos.-Gritou, todos seus companheiros olharam em sua direção – Foi um curto período esse que estivemos juntos... porem foi um dos melhores períodos da minha vida. Os cavaleiros vermelhos eram originalmente os guerreiros dos Waylander... e você honraram o nome de minha família. Todos nos somos jovens abandonados, porem juntos somos irmãos, irmãos que criaram uma força digna da caçada. Porem nosso caminhos tiveram que ser alterados, e agora eu terei que seguir um rumo diferente. Louis me tirou a liderança. Agora eu devo passar o comando para alguém a altura, e me juntar num novo proposito que o senhor comandante me dará. Eu escolhi após pensar cautelosamente em quem herdara meu posto, e eu escolho Red.
O jovem a olhou incrédulo como se não acreditasse no que ouvia:
-Eu... o novo líder?- Perguntava Red, um garoto sardento e de cabelos escuros como a noite.
-Tem mais algum Red aqui?- Perguntava Elen com um meio sorriso no rosto, tirando algumas gargalhadas dos outros- Acho que não... então deve ser você mesmo.
-Sinto-me honrado mais... você ainda voltara?- Disse o jovem com uma cara lagrima nos olhos.
-Não sei Red... sinceramente eu não sei...- E agora era Elen quem começava a chorar.
~~Cap II: Renly~~
- Spoiler:
Ainda era noite quando os batedores chegaram com a mensagem de que em breve se tornaria membro da Nova Elite da Caçada, equipe com os melhores membros do grupo. O dia já estava amanhecendo, e o frio o atacava através dos trapos verdes que vestia sobre a cota de malha, e seu machado de batalha já tinha perdido o fio de corte após todos os dias vagando na floresta. Sem encontrar o acampamento inimigo, preferiu ceder a busca ao grupo de Waiman, e voltar para o acampamento. Espero que Lie entre na caçada também... Já vivemos muito tempo separados e agora que estamos juntos querem nos separar novamente... . Como se tivesse lido seus pensamentos, a garota falou:
-Vai da tudo certo Renly... Confie um pouco na sorte... Às vezes faz bem- Disse sorrindo. Seu sorriso é tudo que eu preciso, e não posso viver longe dele... Lie... Os cabelos loiros da garota estavam soltos e brilhavam com o sol nascente – E se não quiser confiar na sorte, confie em mim.
Os dois eram amigos de infância, e acabaram separados durante a guerra. Após seu fim ambos procuraram um pelo outro mas só quando os mortos se ergueram que eles conseguiram se encontrar. E hoje não podem mais negar o amor que sentem um pelo outro.
-Eu tenho fé mais... Eu não queria continuar com isso. Meu plano era que essa fosse nossa ultima missão. Já conseguir ir longe o suficiente. Uma terra longe do caos, o que mais eu posso querer? Podíamos sair daqui e ir viver nossas vidas longe disso tudo. - Respondeu. Seus cabelos ruivos estavam espetados como sempre, dando-lhe uma aparência selvagem, que resultou no apelido de Lobo furioso. - Mas não posso parar agora. O mundo esta em caos e se ninguém fizer nada em breve não existira um lugar em paz. A caçada precisa de mim...
-Isso é lindo de sua parte... O futuro pode esperar, quando tudo estiver terminado nos iremos fazer tudo isso... Além de que acho que viver em casa deve ser monótono... As batalhas já fazem parte da rotina... - Lie respondeu sorrindo e logo após deu-lhe um beijo rápido- Agora eu vou cuidar dos feridos... Noran deve estar furiosa por eu ter a deixado sozinha cuidando de tudo. - Disse com um sorriso tímido e partiu deixando Renly sozinho.
A pequena comitiva contava com 20 homens. Cinco deles estavam feridos e três gravemente. Sir Galeon foi atingido por uma flecha incendiaria e teve grande parte corpo queimado, Loreal teve um braço atingido por um machado e o ferimento estava gangrenando, e por ultimo Nico Bolt, que perdeu um olho e estava correndo o risco de perder o outro em decorrência de um golpe de adaga. No mais a comitiva estava inteira e em bom estado, porem andavam devagar para transportar os feridos em segurança. Não demorou muito para que um dos sentinelas saia da Carruagem dos feridos para falar com Renly:
-Renly, sinto-lhe informar que Galeon não resistiu... Os ferimentos foram demais e ele já estava velho...
-Entendo... -Respondeu de cabeça baixa. Galeon já devia ter uns 50 anos... Era velho sim, porem o mais experiente da comitiva... Sua família nem poderá fazer um ritual apropriado... – Na próxima pausa, vamos queima o corpo. Mande uma carta ao Senhor comandante e assegure-se que tem a retaguarda vigiada... Não pretendo que ninguém seja pego por trás para se juntar a ele. - Disse, e então o sentinela partiu.
Renly permaneceu andando por algum tempo até vislumbrar a saída da floresta. Finalmente... A saída esta logo ali... Mas então por que me sinto tão estranho? Já estavam a 10 metros da saída quando o primeiro batedor passou correndo, com uma flecha no braço, se esforçando para se manter montado no cavalo com um braço só.
-Arqueiros! Procurem proteção! Inimigos vindo... - sua fala foi cortada por uma flecha que brotou na sua garganta sem ao menos dar tempo de ver de onde foi atirada, e então o cavaleiro caiu.
Renly tentou observar de onde vinha o inimigo, mas quando percebeu uma flecha já tinha se alojado no peito do homem a sua direita, vinda não do solo, mais do céu, do topo das arvores.
~~Cap III: Arya~~
- Spoiler:
-Malditos... Primeiro me fazem subir a montanha... Agora me mandam descer a montanha... Droga, PELOS SETE INFERNOS, COMO FAZ FRIO!- Gritou Aria Maegi.
-Ary, cala essa boca ou vai acabar provocando uma avalanche aqui... - Disse Fury, o líder ancião da patrulha violeta.
O monte Mindrag se eleva numa altitude absurda, a levam horas para atingir o pico. Em seu topo ficava um acampamento da escoria, que foi massacrado pelo grupo de Fury. Arya era conhecida entre seus companheiros, não só pela sua habilidade com a alquimia mas também pela sua personalidade egocêntrica. A garota parava de tempo em tempo para recolher ervas e pedras, e mesmo durante a descida ia testando substancias enquanto pensava na carta. Hunf... Finalmente irei sair desse grupo de babões... Esses velhos me menosprezam por ser nova, mas são apenas idosos ultrapassados... Agora eu serei reconhecida indo para a elite. Seu manto violeta estava quase branco pela neve que caia. O sol estava se pondo quando uma carta chegou as mãos do Líder.
-Parece que Renly foi pego em uma emboscada... E aqui avisa que Sieg e Anne ambos foram pegou em emboscadas também após receber o chamado de ingressão a elite... He! Se esses malditos no pegarem será culpa sua Ary.
-Minha? Se eles chegarem, atiro fogo vivo em todos. Agora se vocês queimarem junto, é bom que não correrão risco de virar uma escoria também!-Respondeu a garota- Alias, acho que devíamos tocar fogo em você. Parece mais morto que vivo com esse olhar vingativo... Sei que adoraria entrar na elite, mas parece-me que não apreciam muito suas habilidades... senhor.
-Se engana se pensa que a invejo garota, es demasiadamente tola se pensa que sua escolha foi inteiramente em conta da sua habilidade... A patrulha Violeta serviu durante anos. Nos somos todos sábios e poderosos. Você é ainda mais forte, mas lhe falta a sabedoria... E isso vai ser sua ruina se andar entre nos. Espero que ganhe um pouco lá fora... E se voltar, volte menos arrogante garota.
-Hunf... Velhos sábios... Suas mãos ainda conseguem contar as gotas de Pitrok para fazer uma bomba incendiaria? Eu não preciso de sua sabedoria... - Diz ela, e então tropeça e quase cai com face no chão se Fury não a segura antes de atingir o solo.
-Vê? Ainda esta verde como a grama de verão... Devia olhar para baixo do mesmo modo que olha para cima... Garota tola- Respondeu o velho ancião antes de se afastar dela a passos lentos.
-Me espere seu velho babão! Eu ainda não terminei de falar... Oque é aquilo?
Antes que o velho olhasse um grupo de cavaleiros apareceu no horizonte, subindo colina a cima.
-Quem são?!? Vivos ou Mortos?- Perguntou Fury, alto o suficiente para os cavaleiros a galope escutarem.
-Vivos por enquanto, velho tolo. - E atirou uma flecha no coração do ancião.
-FUUUUURYYYY!- Gritou Arya correndo em direção ao velho enquanto o caos começava na montanha.
Homens de violeta brandiam espadas e maças mas se mostravam inofensivos contra a cavalaria pesada. Um homem tentou arrancar o cavaleiro do cavalo e acabou sendo arrastado por metros até cair ao chão, morto. Um grupo de alquimistas estava lançando agua-negra no solo para tentar parar o cavalo, mas acabavam sendo atingidos por flechas. Alguns alquimistas se juntavam aos feridos para tentar salvar o máximo de vidas possíveis, mas o caos da batalha não estava permitindo isso. Arya permaneceu ao lado de Fury, atordoada com tudo que acontecia.
-Fury, abra seus olhos! Isso é uma ordem da nova elite, viva seu velho estupido!- Chorava.
-Idiota... Abandone-me logo... -suspirou- Já não há mais nada para mim... Eu lhe disse que estava verde... Só uma idiota... ficaria se arriscando por um velho babão...- Então cuspiu sangue –Se acredita que sou mesmo um velho inútil... Viva... E. Prove...- Falou em um sussurro. –Agora levante-se, Arya.
Não longe dali, os alquimistas foram escoltados pelos soldados até a carruagem, onde desesperadamente pegavam os carregamentos de fogo vivo. Porem um dos barris se desprendeu e rolou montanha abaixo, atingindo uma pedra e espalhando fogo para todos os lados:
-FOGO VIVO!- Gritavam os homens em chamas, tanto cavaleiros como alquimistas. O fogo se espalhava rapidamente o caos tomou conta de tudo.
Fogo-vivo... Temos que parar aquilo... A Agua-negra aumentou a velocidade da expansão... Precisamos de pó-de-safira... Mas como jogar em tudo isso? Se perguntava Arya observando o fogo consumir tudo. A jovem correu até a carroça e pegou uma caixa onde se encontrava o ingrediente, fez rapidamente vários envelopes com pedaços de pano que rasgava do manto violeta e os amarrou nas flechas.
- ARQUEIROS! ATIRAM ESSAS FLECHAS, ATIREM ACIMA DO FOGO PARA O PÓ ESPALHAR!
Os homens intenderam as ordens a assim que executarem o fogo foi se extinguindo até sobrarem apenas brasas. Os cavaleiros sobreviventes bateram em retirada e os que ficaram jaziam moribundos, ora queimados, ora feridos ou mortos. Arya voltou ao lugar onde deixara Fury e ainda o encontrou respirando:
-Rápido! Tragam vinho magico... Precisamos salva-lo!
-Deixe que eles cuidem dos que podem ser salvos... Se tiver um mínimo de sabedoria vera que eu já passei da hora... - Tossiu sangue, e então puxou o ar com seus pulmões fracos- Vejo que não é tão tola... Você se tornara alguém... se escutar mais... Os velhos... He...- Então sorriu, tossiu sangue, cuspiu, tossiu novamente, cuspiu, e finalmente fechou os olhos em um sonho eterno.
~~Cap IV: Lastor~~
- Spoiler:
-Esta atrasada, Elen...- Disse o senhor comandante quando a garota entrou na sala. A “sala”, é uma espécie de tenda improvisada, onde encontrasse uma grande mesa de carvalho com um mapa da região aberto. Defronte a mesa encontrasse um pequeno grupo, os recém chegados Renly e Lie, uma alquimista da patrulha violeta, Lastor e agora Elen.
-Desculpe senhor...- Respondia Elen enquanto caminhava e se sentava próximo a Lastor.
-Bom, agora estão todos reunidos e eu vou dar-lhes a ordem. Vocês iram investigar, localizar, e matat Yori, o feiticeiro que começou tudo isso. Matando aquele que os invocou, os mortos caíram novamente.-
A fala gerou tumulto entre todos os presentes, e Lastor foi o primeiro a se pronunciar:
-Senhor... não vejo como apenas 5 de nos possa fazer tal feito... além de que nos não temos conhecimento um do outro, não sabemos como cada um luta, nem mesmo trabalho em equipe possuímos...
-Lastor, infelizmente você deve dar graças aos deuses por eu não lhe mandar sozinho. O reino sangra. Familias poderosas caem uma após a outra e tudo que podemos fazer é observar... não podemos nos dar ao luxo de fazer uma grande expedição... Será apenas vocês 5! E não quero ouvir mais discursões.
-Senhor!- Falou uma garota da patrulha violeta- Ainda estamos de luto pela morte do nosso mestre... faremos uma cerimonia de despedida... não posso partir no dia combinado...
-Ainda não torrou aquele velho?Tsc... se eu fosse vocês prestava homenagem as cinzas dele... se ele se levantar provavelmente vai levar 5 de vocês no melhor dos casos... desculpe garota, mas você deve estar verde ainda... não existe lugar para luto na guerra. Como senhor comandante eu ordeno que partam! Não veem que estou depositando minhas fichas em vocês?
-Ao meu ver esta nos mandando para um morte...-Respondeu Renly- Eu e meu bando enfrentamos um grupo deles na floresta agora a pouco. Se homens como Galeon não resistiram não vejo como nos podemos...
-Que seja... Se você acha que ira morrer, tudo bem. Fique e morra junto com o resto. Você acha que aqui estará protegido? Tudo que faremos é conter eles. Tudo que vocês faram é tentar acabar a guerra. Eu estou lhes oferecendo a Honra. Se não querem, outros há de quererem. Aquele que quer desistir, saia agora. –Disse e aguardou, como ninguém se moveu continuo- Se quiserem mesmo, podem passar nos postos no caminho daqui. Talvez alguém queira segui-los. Escutem bem, eu darei até meio dia de amanhã. Se eu ver vocês por ai neste horário eu irei caça-los até o inferno entenderam? Agora vão, VÃO!
~~Cap V: Renly~~
- Spoiler:
“Promovidos... todos nos promovidos, um grupo de elite, uma equipe de honra... para mim isso se chama promover os mortos... mandados em uma missão suicida. Honra? Eu nunca pedi por isso, tudo que quero é acabar com essa guerra e ir viver em paz... é pedir muito? Já estamos viajando a 2 dias... e parece que não fui o único a notar como isso soa suicida.”
-O sol já esta se pondo, de agora em diante é melhor paramos... a escoria é mais poderosa a noite, e não apenas isso, essa é uma terra cheia de bandidos. Com essa guerra ocorrendo muitas pessoas usam essas estradas para fugir, e muitos bandidos se aproveitam dos viajantes para lucrar. -Falou Lastor.
-A humanidade é realmente porca... com um verdadeiro inferno acontecendo no mundo... e tem gente que prefere se aproveitar dos fracos... eu tenho vontade de abandonar tudo e arrastar meu machado até não sobrar um deles!- Falou violentamente Renly.
-Eu não faria isso, é melhor ignorar, cada um que caia dos humanos, se levanta como um morto. É melhor ignorar... ou só iremos nos complicar mais.-Falou o jovem Lastor.
-Agora não é hora pra nos preocuparmos com isso, vamos armar o acampamento e fazer um reconhecimento do terreno.- Respondeu a Cavaleira Ruiva, Ellen.
-Pare de falar como se fosse nossa líder ruivinha, você pode ter liderado aquele seu grupo de esquentadinhos imaturos, mas nos não temos um líder!Pare de querer se auto-proclamar nossa chefe. - Reclamou a alquimista Aria.
-Isso vindo de você... Imaturos? O que você sabe sobre imaturidade? Você é apenas uma garota mimada... Eu não estou proclamando nada! Só estou evitando discussões desnecessárias diferente de você que só faz reclamar o caminho todo.
-Chega! –Gritou Renly- Vocês duas estão brigando desde a saída... Já chega... Vocês não percebem que estamos numa missão praticamente impossível! Brigas entre nos apenas torna tudo mais difícil ainda. Chega... Aria, acenda a fogueira. Eu e Lastor vamos fazer um reconhecimento. Lie, Ellen, Armem o acampamento.
E antes de ouvir qualquer reclamação saiu andando, e logo foi seguido por Lastor. A dupla andou por um tempo observendo tudo em busca de algum grupo inimigo, mas parecia seguro. Os campos verdes eram cercado por montanhas , formando um grande vale. Proximo do acampamento ficava a entrada de um pequeno bosque.
Os dois entraram no bosque para fazer um reconhecimento maior, e após um período em silencio, resolveram falar:
-O grupo esta ficando dês-unido... –Disse Lastor quebrando o silencio.
-É... eu não sei mais oque fazer... Aquela garota maga, não nego que não fui com a cara dela... muito mimada para meu gosto.- Respondeu Renly, enquanto observava o ambiente. O bosque era de certa forma bonito, o caminho era plano, e coberto de folhas, as arvores não eram muito altas, chegavam a 4 metros, porem estavam em quantidade.
-Sim... mas ela parece ser mais forte que aparenta, apenas não viveu o suficiente... mas enfim, fiquei feliz quando me tirou de lá, aquele grupo esta ficando muito tenso para mim.
-Mas não nego que a ruiva realmente esta tomando as rédeas... Mas não tenho problema com isso, sinceramente. Não ligo pra quem é líder ou não, eu só desejo acabar com a guerra, alem de que ela aparenta ter um potencial natural pra liderança.
-Hm... É... Eu já participei de uma missão com ela... É uma boa pessoa... Foi eu quem levou ela pro acampamento... Estava trancada numa fortaleza de sua família, junto com vários outros civis, resistindo ao ataque de Gordon... Quando meu grupo chegou e derrotamos Gordon juntos. Ela liderava um grupo de civis pra batalha como se fosse um exercito treinado, quando eu vi aquilo soube que se dessem um exercito para ela, ela se tornaria uma líder histórica. Irônico, pois na época ela nem sabia segurar uma espada direito... Acho que faltou um pouco disso no grupo... Todos estão muito distantes...
-É... Falta uma aproximação maior do pessoal, se luta melhor por aqueles que você gosta... acho que já andamos o suficiente, não tem sinal de nada, vamos voltar.
-Espere! Eu... você não escutou isso?- Interrompeu Lastor sacando as adagas.
-Ouviu oque? Inimigos?- Disse Renly, porem Lastor começou a caminhar silenciosamente e fez sinal para que se calasse.
Renly obedeceu.Não conhecia bem o grupo mais já tinha ouvido falar sobre Lastor, ele era especialista em missões de invasão e espionagens, tinha sentidos extremamente apurados e sabia ser silencioso como uma sombra, agora vendo-o em ação entendia de onde via sua fama, mesmo acompanhando de perto, cada vez que jovem parava de se mexer parecia que se tornava transparente, apenas quando ele se movia(sem emitir ruídos) ele notava sua presença. O único ponto visível eram suas duas adagas de aço que refletiam os fragmentos de lua que apareciam nas frestas entre os galhos das arvores. De repente um som mais alto foi ouvido, pareciam passos.
-Renly, tem algo aqui, se prepare...
-Oque será que é? – Disse enquanto pegava seu machado de batalha.
-Shh....-fez sinal de silencio, então esperou e disse- É apenas um... os passos, é uma pessoa, ou um humanóide pelo menos- Derrepente o som parou extremamente próximo.
-E agora, oque faremos?
-Agora, ataquemos.
E então ele e Renly saíram das arvores e pularam diante da origem do som, com a adrenalina a mil, Renly estava sentindo seus dedos formigando, sua mente procurava o inimigo em toda parte porem não havia nada ali.
-O que esta acontecendo aqui?!?- Renly disse.
-Ali... a origem do som... tem uma garota caída ali.
Então Renly olhou para baixo e viu que caída próxima a uma arvore, uma garota em trajes esfarrapados estava caída com uma respiração entrecortada, seu aspecto era doentio e cansado como o de quem fugia a semanas, uma espada jazia ao seu lado, com manchas de sangue seco que parecia ter sido feita a muito tempo, diferente da macha de sangue de seu capuz, aparentemente a garota sangrava muito, e já estava desacordada. Renly se aproximou e examinou sua respiração, a garota esta extremamente debilitada, muito pior que outros guerreiros que viu morrer.
-Oque faremos?- Perguntou a Lastor.
-Vamos leva-la- Lastor pegou a garota e carregou nas costas.
-Cuidado com ela... e... não sabemos quem é...e se ela for da escoria?
-Primeiro, ela já esta acabada o suficiente, uma sacudida não vai piorar ainda mais, e segundo... ela não é uma escoria, eu sei disso, confie em mim... agora vamos nos apressar antes que ela morra!
~~Cap VI: Siegfried~~
- Cap 6:
Os ventos violentos sacodem o manto negro nas suas costas, o calor vindo do forte em chamas faz brotar pingos de suor na sua testa. Seus cabelos negros na altura do ombro permanecem presos pelo elmo aberto. O forte continua em chamas, os corpos queimam para que não se levantem mais. O homem conhecido como o terror negro, a lenda viva de Conabam, viaja junto de seu pequeno grupo pilhando todos os grupos da escoria. Hoje, como de costume, seu grupo segue sem baixas. Seu grupo é formado por guerreiros diversos, desde filhos de nobres famílias até ex-bandidos em busca de recuperar a honra. O grupo de Siegfried se tornou tão famoso que saiu de fora da lei para grupo de honra, e apesar de ser um grupo independente já possui um lugar de respeito em Conabam pelos grupos criminosos que derrotaram. Enquanto observava o estrago do seu ataque, um patrulheiro se aproximou.
-Comandante, os batedores interceptaram uma mensagem endereçada ao Forte de Valencia. Informava aos patrulheiros de lá sobre a situação do sul, e anunciava que futuramente um grupo passara por lá.
-Isso não é nada de interessante- Disse Sieg com desdém- não devia nem mesmo vim me incomodar.
-Mas tem algo que pode interessar. Esse grupo mandado... segundo os dados eles são uma elite pequena, um grupo de invasão mandado para matar o Yori. A mensagem diz se tratar de apenas cinco.
-Cinco? Isso é uma missão suicida?- Bradou o comandante- Mas não nego que isso seja bom, caso eles consigam pelo menos morrer dentro da catedral negra, será o ataque mais longe que um grupo humano já foi.- Observou o fogo que já se apaga.- O que mais diz sobre esse grupo?
-Pouca coisa... Ela menciona um pouco sobre os membros, tem um nome que acho vai te interessar. Lastor faz parte do grupo.
-Lastor? O Lastor Von Petra? Você tem certeza disso?
-Sim, é oque diz na carta.Aparentemente o Lastor apareceu por la desde o fim do ano passado e se tornou um membro de confiança, agora esta nesse grupo de elite. No geral não tem mais ninguém de interessante.
-Hahahaha!-Riu alto Siegfried- Essa foi inesperada... Muito inesperada... Von Petra... Indo matar o Yori... Eu nem sei oque pensar... Deixe esse grupinho tentar... Quero ver o final disso. Algo mais?
-Nada. A maioria não é nobre, apenas uma pessoa vem de origem grande, uma tal de Elen... Descendentes dos Waylander.
-WAYLANDER?-Gritou Sieg derrubando a arma que estava parada ao seu lado encostada na parede- Você disse que restou Waylander vivos na guerra?
-É o que parece... Por que senhor... Tem alguma ligação com...
-Não. - Interrompeu- Deixe-me pensar um pouco sozinho... Dispensado.
Após o homem sair, Sieg observou enquanto o fogo se extinguia. ”Waylander... faz muito tempo que não escuto esse nome... eu tinha certeza que todos tinham sido mortos. Um Waylander vivo chega a ser ainda mais interessante que o Lastor... duas pessoas que não deveriam estar ali... dois mortos, isso é de longe a noticia mais bizarra que recebi... preciso ver... tenho que ver isso com meus próprios olhos. A caçada... caça ao Yori hein... “
Após alguns minutos que o fogo já se apagara, as fogueiras do acampamento se acenderam, e homens e mulheres bebiam e comiam enquanto festejavam a vitoria, mas nessa noite, seu líder permaneceu no alto do morro observando o horizonte, a lua que surgiu e as estrelas apagadas pela luz das fogueiras. Observava as luzes de Conaban por trás dos morros, observava de longe a nuvem negra que se originava da magia negra de Yori, vinda diretamente da catedral negra, a capital do império da escoria. Imaginava que em algum lugar uma garota Waylander viajava com um grupo de desconhecidos para tentar salvar o mundo. Após mais tempo, ele fez sinal e chamou Minos, seu braço direito.
-Minos, eu quero que você cuide das coisas por aqui, eu vou me ausentar do grupo por um tempo.
-Se ausentar? Para onde vai?- Indagou sem entender Minos.
-Nada que interesse a vocês- Disse enquanto ria- Preciso ver umas pessoas, e agora você vai tomar conta das coisas, se eu voltar aqui e souber que você deixou esse grupo fraquejar eu vou cortar seu órgão e da para os cães entendeu?
-Você é um cara muito amistoso, alguém já te disse isso?
-E você é um bêbado retardado. Não sei onde tava com a cabeça quando coloquei você como meu braço direito...
-Não vou comentar sobre aquele dia... enfim, leve o tempo que quiser, acho que posso me acostumar a ser o chefão. Talvez você volte e eu bote você para lavar minha roupa.
-Talvez eu volte e mate você enquanto dorme.- Pegou a espada e pendurou nas costas- Tome cuidado, os próximos fortes não serão tão despreparados como esses.
-Você também, seja lá para que inferno você va.
Então se despediriam, e Sieg partiu sozinho rumo aos fantasmas de seu passado.
~~~~~~
Se rolou algum erro de portugues malz ae, n sou lá um escritor muito bom kkkk
Rukia-chanFreyia
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Re: Corvos da Noite
13/8/2013, 21:05
Tadinho do Jaime e.e
Gostei cara, bem legal, pena q é pra maiores de 16 -qq xD
Gostei cara, bem legal, pena q é pra maiores de 16 -qq xD
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Re: Corvos da Noite
13/8/2013, 21:11
Ah xD, vlw kkk
O +16 é pq pretendo pegar um pouco pesado futuramente, mas não sei se ainda se vou, então já deixei de sobre aviso kkk
O +16 é pq pretendo pegar um pouco pesado futuramente, mas não sei se ainda se vou, então já deixei de sobre aviso kkk
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Re: Corvos da Noite
14/8/2013, 21:44
Um livro, uma serie, um jogo e um sonho xDHina-san escreveu:Gostei ein Cyber :o
O que te inspirou ? rs
Valeu, fico feliz por gostar o/
Also, Cap II já esta on xD
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Re: Corvos da Noite
15/8/2013, 21:15
Atualizado, cap III ficou um pouco grandinho ashuahsu
Valeu para quem acompanha -q
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Re: Corvos da Noite
21/8/2013, 09:11
Até agora só li o começo, mas gostei bastante *-* vc conseguiu transmitir a situação em que Cat e Jaime se encontravam. Eu tava lendo e as cenas se formaram na minha kbça XD e no fim do prólogo chega me deu arrepios.
Muito bem, continue com o bom trabalho =)
Muito bem, continue com o bom trabalho =)
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Re: Corvos da Noite
23/8/2013, 15:37
Valeu a todos que comentaram, postei o cap 4... ficou pequeno e meio tosco... mas é pq tava sem tempo de fazer um capitulo então resolvi postar assim mesmo =/
vlw flw o/
vlw flw o/
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Re: Corvos da Noite
26/6/2014, 21:05
Depois de muito tempo sem postar, resolvi voltar a atualizar a fic, afinal durante as ferias que fiquei sem net eu tinha feito uns capítulos que não postei... então pra compensar o tempo perdido, estou postando dois capítulos. Vou continuar postando os que já tenho pronto e dependendo do movimento eu volto a escrever u.u
- Cap 5:
- Renly
“Promovidos... todos nos promovidos, um grupo de elite, uma equipe de honra... para mim isso se chama promover os mortos... mandados em uma missão suicida. Honra? Eu nunca pedi por isso, tudo que quero é acabar com essa guerra e ir viver em paz... é pedir muito? Já estamos viajando a 2 dias... e parece que não fui o único a notar como isso soa suicida.”
-O sol já esta se pondo, de agora em diante é melhor paramos... a escoria é mais poderosa a noite, e não apenas isso, essa é uma terra cheia de bandidos. Com essa guerra ocorrendo muitas pessoas usam essas estradas para fugir, e muitos bandidos se aproveitam dos viajantes para lucrar. -Falou Lastor.
-A humanidade é realmente porca... com um verdadeiro inferno acontecendo no mundo... e tem gente que prefere se aproveitar dos fracos... eu tenho vontade de abandonar tudo e arrastar meu machado até não sobrar um deles!- Falou violentamente Renly.
-Eu não faria isso, é melhor ignorar, cada um que caia dos humanos, se levanta como um morto. É melhor ignorar... ou só iremos nos complicar mais.-Falou o jovem Lastor.
-Agora não é hora pra nos preocuparmos com isso, vamos armar o acampamento e fazer um reconhecimento do terreno.- Respondeu a Cavaleira Ruiva, Ellen.
-Pare de falar como se fosse nossa líder ruivinha, você pode ter liderado aquele seu grupo de esquentadinhos imaturos, mas nos não temos um líder!Pare de querer se auto-proclamar nossa chefe. - Reclamou a alquimista Aria.
-Isso vindo de você... Imaturos? O que você sabe sobre imaturidade? Você é apenas uma garota mimada... Eu não estou proclamando nada! Só estou evitando discussões desnecessárias diferente de você que só faz reclamar o caminho todo.
-Chega! –Gritou Renly- Vocês duas estão brigando desde a saída... Já chega... Vocês não percebem que estamos numa missão praticamente impossível! Brigas entre nos apenas torna tudo mais difícil ainda. Chega... Aria, acenda a fogueira. Eu e Lastor vamos fazer um reconhecimento. Lie, Ellen, Armem o acampamento.
E antes de ouvir qualquer reclamação saiu andando, e logo foi seguido por Lastor. A dupla andou por um tempo observendo tudo em busca de algum grupo inimigo, mas parecia seguro. Os campos verdes eram cercado por montanhas , formando um grande vale. Proximo do acampamento ficava a entrada de um pequeno bosque.
Os dois entraram no bosque para fazer um reconhecimento maior, e após um período em silencio, resolveram falar:
-O grupo esta ficando dês-unido... –Disse Lastor quebrando o silencio.
-É... eu não sei mais oque fazer... Aquela garota maga, não nego que não fui com a cara dela... muito mimada para meu gosto.- Respondeu Renly, enquanto observava o ambiente. O bosque era de certa forma bonito, o caminho era plano, e coberto de folhas, as arvores não eram muito altas, chegavam a 4 metros, porem estavam em quantidade.
-Sim... mas ela parece ser mais forte que aparenta, apenas não viveu o suficiente... mas enfim, fiquei feliz quando me tirou de lá, aquele grupo esta ficando muito tenso para mim.
-Mas não nego que a ruiva realmente esta tomando as rédeas... Mas não tenho problema com isso, sinceramente. Não ligo pra quem é líder ou não, eu só desejo acabar com a guerra, alem de que ela aparenta ter um potencial natural pra liderança.
-Hm... É... Eu já participei de uma missão com ela... É uma boa pessoa... Foi eu quem levou ela pro acampamento... Estava trancada numa fortaleza de sua família, junto com vários outros civis, resistindo ao ataque de Gordon... Quando meu grupo chegou e derrotamos Gordon juntos. Ela liderava um grupo de civis pra batalha como se fosse um exercito treinado, quando eu vi aquilo soube que se dessem um exercito para ela, ela se tornaria uma líder histórica. Irônico, pois na época ela nem sabia segurar uma espada direito... Acho que faltou um pouco disso no grupo... Todos estão muito distantes...
-É... Falta uma aproximação maior do pessoal, se luta melhor por aqueles que você gosta... acho que já andamos o suficiente, não tem sinal de nada, vamos voltar.
-Espere! Eu... você não escutou isso?- Interrompeu Lastor sacando as adagas.
-Ouviu oque? Inimigos?- Disse Renly, porem Lastor começou a caminhar silenciosamente e fez sinal para que se calasse.
Renly obedeceu.Não conhecia bem o grupo mais já tinha ouvido falar sobre Lastor, ele era especialista em missões de invasão e espionagens, tinha sentidos extremamente apurados e sabia ser silencioso como uma sombra, agora vendo-o em ação entendia de onde via sua fama, mesmo acompanhando de perto, cada vez que jovem parava de se mexer parecia que se tornava transparente, apenas quando ele se movia(sem emitir ruídos) ele notava sua presença. O único ponto visível eram suas duas adagas de aço que refletiam os fragmentos de lua que apareciam nas frestas entre os galhos das arvores. De repente um som mais alto foi ouvido, pareciam passos.
-Renly, tem algo aqui, se prepare...
-Oque será que é? – Disse enquanto pegava seu machado de batalha.
-Shh....-fez sinal de silencio, então esperou e disse- É apenas um... os passos, é uma pessoa, ou um humanóide pelo menos- Derrepente o som parou extremamente próximo.
-E agora, oque faremos?
-Agora, ataquemos.
E então ele e Renly saíram das arvores e pularam diante da origem do som, com a adrenalina a mil, Renly estava sentindo seus dedos formigando, sua mente procurava o inimigo em toda parte porem não havia nada ali.
-O que esta acontecendo aqui?!?- Renly disse.
-Ali... a origem do som... tem uma garota caída ali.
Então Renly olhou para baixo e viu que caída próxima a uma arvore, uma garota em trajes esfarrapados estava caída com uma respiração entrecortada, seu aspecto era doentio e cansado como o de quem fugia a semanas, uma espada jazia ao seu lado, com manchas de sangue seco que parecia ter sido feita a muito tempo, diferente da macha de sangue de seu capuz, aparentemente a garota sangrava muito, e já estava desacordada. Renly se aproximou e examinou sua respiração, a garota esta extremamente debilitada, muito pior que outros guerreiros que viu morrer.
-Oque faremos?- Perguntou a Lastor.
-Vamos leva-la- Lastor pegou a garota e carregou nas costas.
-Cuidado com ela... e... não sabemos quem é...e se ela for da escoria?
-Primeiro, ela já esta acabada o suficiente, uma sacudida não vai piorar ainda mais, e segundo... ela não é uma escoria, eu sei disso, confie em mim... agora vamos nos apressar antes que ela morra!
- Cap 6:
- Siegfried
Os ventos violentos sacodem o manto negro nas suas costas, o calor vindo do forte em chamas faz brotar pingos de suor na sua testa. Seus cabelos negros na altura do ombro permanecem presos pelo elmo aberto. O forte continua em chamas, os corpos queimam para que não se levantem mais. O homem conhecido como o terror negro, a lenda viva de Conabam, viaja junto de seu pequeno grupo pilhando todos os grupos da escoria. Hoje, como de costume, seu grupo segue sem baixas. Seu grupo é formado por guerreiros diversos, desde filhos de nobres famílias até ex-bandidos em busca de recuperar a honra. O grupo de Siegfried se tornou tão famoso que saiu de fora da lei para grupo de honra, e apesar de ser um grupo independente já possui um lugar de respeito em Conabam pelos grupos criminosos que derrotaram. Enquanto observava o estrago do seu ataque, um patrulheiro se aproximou.
-Comandante, os batedores interceptaram uma mensagem endereçada ao Forte de Valencia. Informava aos patrulheiros de lá sobre a situação do sul, e anunciava que futuramente um grupo passara por lá.
-Isso não é nada de interessante- Disse Sieg com desdém- não devia nem mesmo vim me incomodar.
-Mas tem algo que pode interessar. Esse grupo mandado... segundo os dados eles são uma elite pequena, um grupo de invasão mandado para matar o Yori. A mensagem diz se tratar de apenas cinco.
-Cinco? Isso é uma missão suicida?- Bradou o comandante- Mas não nego que isso seja bom, caso eles consigam pelo menos morrer dentro da catedral negra, será o ataque mais longe que um grupo humano já foi.- Observou o fogo que já se apaga.- O que mais diz sobre esse grupo?
-Pouca coisa... Ela menciona um pouco sobre os membros, tem um nome que acho vai te interessar. Lastor faz parte do grupo.
-Lastor? O Lastor Von Petra? Você tem certeza disso?
-Sim, é oque diz na carta.Aparentemente o Lastor apareceu por la desde o fim do ano passado e se tornou um membro de confiança, agora esta nesse grupo de elite. No geral não tem mais ninguém de interessante.
-Hahahaha!-Riu alto Siegfried- Essa foi inesperada... Muito inesperada... Von Petra... Indo matar o Yori... Eu nem sei oque pensar... Deixe esse grupinho tentar... Quero ver o final disso. Algo mais?
-Nada. A maioria não é nobre, apenas uma pessoa vem de origem grande, uma tal de Elen... Descendentes dos Waylander.
-WAYLANDER?-Gritou Sieg derrubando a arma que estava parada ao seu lado encostada na parede- Você disse que restou Waylander vivos na guerra?
-É o que parece... Por que senhor... Tem alguma ligação com...
-Não. - Interrompeu- Deixe-me pensar um pouco sozinho... Dispensado.
Após o homem sair, Sieg observou enquanto o fogo se extinguia. ”Waylander... faz muito tempo que não escuto esse nome... eu tinha certeza que todos tinham sido mortos. Um Waylander vivo chega a ser ainda mais interessante que o Lastor... duas pessoas que não deveriam estar ali... dois mortos, isso é de longe a noticia mais bizarra que recebi... preciso ver... tenho que ver isso com meus próprios olhos. A caçada... caça ao Yori hein... “
Após alguns minutos que o fogo já se apagara, as fogueiras do acampamento se acenderam, e homens e mulheres bebiam e comiam enquanto festejavam a vitoria, mas nessa noite, seu líder permaneceu no alto do morro observando o horizonte, a lua que surgiu e as estrelas apagadas pela luz das fogueiras. Observava as luzes de Conaban por trás dos morros, observava de longe a nuvem negra que se originava da magia negra de Yori, vinda diretamente da catedral negra, a capital do império da escoria. Imaginava que em algum lugar uma garota Waylander viajava com um grupo de desconhecidos para tentar salvar o mundo. Após mais tempo, ele fez sinal e chamou Minos, seu braço direito.
-Minos, eu quero que você cuide das coisas por aqui, eu vou me ausentar do grupo por um tempo.
-Se ausentar? Para onde vai?- Indagou sem entender Minos.
-Nada que interesse a vocês- Disse enquanto ria- Preciso ver umas pessoas, e agora você vai tomar conta das coisas, se eu voltar aqui e souber que você deixou esse grupo fraquejar eu vou cortar seu órgão e da para os cães entendeu?
-Você é um cara muito amistoso, alguém já te disse isso?
-E você é um bêbado retardado. Não sei onde tava com a cabeça quando coloquei você como meu braço direito...
-Não vou comentar sobre aquele dia... enfim, leve o tempo que quiser, acho que posso me acostumar a ser o chefão. Talvez você volte e eu bote você para lavar minha roupa.
-Talvez eu volte e mate você enquanto dorme.- Pegou a espada e pendurou nas costas- Tome cuidado, os próximos fortes não serão tão despreparados como esses.
-Você também, seja lá para que inferno você va.
Então se despediriam, e Sieg partiu sozinho rumo aos fantasmas de seu passado.
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