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The Ninth Atlantic (Novo Conto) Empty The Ninth Atlantic (Novo Conto)

28/3/2013, 09:19
Pessoal..
Estou postando este capitulo piloto, nao sei se continuarei,  espero um Feedback de vocês para saber se sigo ou nao... eu escrivi sem pretensão nenhuma, era para ser um poema diferente e saiu isso então conto com vocês.


The Ninth Atlantic



Capitulo: 01 - início

O por do sol estava chega... Com ele as sombras que ocultam aquilo que não se podia ver. Sentia um frio percorrer meu corpo, em meus ouvidos apenas um aviso silencioso escutava. “CORRA!”

Mesmo sem saber de onde vinha o alerta de tal voz corri, estava no meu lugar, meu segredo oculto. Uma colina distante de tudo e todos, aonde ia para desenhar, agora se tornará um lugar perigoso é mortal, enquanto descia a colina, apenas o barulho de passos ao longe conseguia escutar por entre minha respiração, estes passos grandes é pesados que faziam os galhos secos e cansados se partirem em contado com o mesmo.

Meu coração acelerou, meu sangue parecia ter parado em minhas veias, dor era o que sentia, enquanto minha garganta se fechava, enquanto corria com a boca aberta, meus passos eram curtos e lentos, comparado com aquele que me perseguia se era homem ou mulher não sabia. Não me atrevi olhar para trás para descobrir.

Aquela voz suave novamente sussurrou em meu ouvido... “Continue correndo...” não pensei de onde vinha, mais sabia que ela estava certa, não parei para pensar o quão louco era escutar uma voz, em minha mente que não sabia de quem era ou de onde vinha, descendo o chão íngreme de rochas, folhas e lama, no desespero uma pequena rocha me faz tropeçar. Caindo colina a baixo rolei como uma bola colocando as mãos sobre minha cabeça tentando protegê-la fechando os olhos, enquanto um grito desesperado saia dos meus lábios

Ao descer metade do caminho rolando, tudo estava girando ainda mais rápido, um pequeno desnível me faz sair do chão, enquanto ainda rolava sem poder parar choquei-me contra o chão, que parecia mais macio do que pensei que seria ao acertar o chão daquela maneira, o solo de rocha cedeu e cai em um buraco completamente escuro.

Após alguns segundos me vi rodeado por água, havia caído em algum poço... Um rio, ou sei lá o que! No interior da terra, tudo estava escuro, do fundo da água uma luz azul começar a piscar vindo em minha direção, aquela pouca luz, me dava uma visão parcial e opaca do que parecia ser uma caverna.
A luz provinha de um estranho peixe, que brilhava muito, estava assustada, mais ele parecia.

inofensivo, batendo minhas pernas para não afundar o vi me encarando, seus pequenos olhos brilhantes e leitosos, enquanto suas pequenas nadadeiras se colidiam na água, ele poderia caber em minha mão se o quisesse segurar.

Sem percebe sorri, enquanto minha mão seguia em sua direção sem que me desse conta, o peixe mergulhou... Levando a pouca luz, me levando novamente ao véu negro, após alguns segundos ele retornou, é me encarou novamente. Olhá-lo me fazia perceber que havia algo diferente nele... Fora o fato de ele brilhar azul anil.

— Ei amiguinho... Venha aqui. Não irei lhe fazer mal. — Estiquei minha mão sem qualquer movimento brusco para não assustá-lo, os pequenos olhos dele me seguiram por um momento, enquanto o incentiva a vim até mim.

Não poderia ficar muito mais tempo naquela água... Mesmo não estando com frio, é a água estar morna, estava sentindo meu queixo bater levemente. Novamente escutei outra voz mais esta era diferente da anterior...

—Você esta bem?— Escutei uma voz jovem e preocupada.

— Quem está ai, perguntei?— Olhando a minha volta apenas encontrando o pequeno peixe que me olhava, pude escutar uma risada.

— Estou diante de você. — Disse parecendo zombar de mim.

— Ande apareça! Se você for aquele que estava me perseguindo, saiba que não vai conseguir o que quer! Mesmo eu não sabendo o que exatamente você quer...

— Não se preocupe aqui Você esta salva... Por enquanto pelo menos — A voz falou agora mais neutra que antes.

—Acha mesmo que vou acreditar nisso! Ande logo apareça!—Exigi.

— Mais já lhe disse, olhe com atenção estou diante de você. —A voz falou, parei de olhar a minha volta e busquei olhar para frente mais tudo que via era o peixe brilhando.

—Não... Não vai me dizer, ou melhor, me fazer acreditar que este peixinho esta falando comigo? Eu não estou louca! Não ainda... —Disse enquanto o encarava.

—Você não esta louca... É sou eu mesmo que estou falando... Chamo-me Lhur, e você esta me ouvindo falar diretamente em seu cérebro por ondas mentais, isso só é possível, pois você e descendente de Atlântida.

— Como? Que besteira esta dizendo... Eu não sou descendente de Atlântida e não posso falar com peixes!— Fechei meus olhos acreditando que era tudo um pesadelo e logo iria acordar.


Última edição por WELL em 24/6/2013, 09:50, editado 2 vez(es)
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The Ninth Atlantic (Novo Conto) Empty Re: The Ninth Atlantic (Novo Conto)

12/4/2013, 13:41
Ficou Well, um estilo legal de se ler, você manda bem com as palavras xD
Continue se poder ^^
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The Ninth Atlantic (Novo Conto) Empty Re: The Ninth Atlantic (Novo Conto)

12/4/2013, 14:42
Weeeeeeeeeeeeeeell *u* que legal, aoisja´plspojsa. Adorando a história ^-^/ vou acompanhar sempre que puder.

ps. bem que o peixinho podia ser cor de rosa TuT
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The Ninth Atlantic (Novo Conto) Empty Re: The Ninth Atlantic (Novo Conto)

24/6/2013, 09:38
Capitulo: 02 – O caminho


Mais para meu desespero aquilo não era um sonho, por mais que fechasse e abrisse meus olhos, na esperança de tudo aqui desaparecer e acordar deitada em minha cama, nada acontecida, olhando a minha volta, apenas alguns poucos pilares de rochas que se me recordo que fiz em um livro se chama estalactite, é uma pequena abertura que liberava um pouco de luz, já estava ali algum tempo, logo alguém notaria minha ausência, mesmo que este alguém fosse apenas à Madre Lucinda, a única pessoa que parecia se importar comigo naquele lugar! Eu sabia há muito tempo que não pertencia aquele lugar.

O centro para menores órfãos era assim que era conhecido na cidade, mais para as madres era um orfanato ou convento, onde elas cuidavam das servas de Deus, onde conheceriam a palavra é iriam se consagrar irmãs devotas de fé e determinação, o lugar abrigava cerca de 40 garotas, das mais diversas idades, no comando ficava a Madre Lucinda, seguida de mais quatro irmãs, que ministravam aulas no próprio convento.

O grupo de meninas que ali vinham, tinha em suas historias e passado diversas historias, algumas como roubo, furto, algumas perderam seus pais em acidentes, outras por doenças, e algumas como eu foram abandonadas, a minha diferença e que fui abandonada bem pequena na porta do convento, enquanto algumas foram largadas, na rua, ou em qualquer outro lugar, mais todas tinham uma coisa em comum, todas não tinham família, e estavam por sua conta e risco.

Para ser sincera não me recordo, nem sequer de como cheguei no convento, não lembro se me perdi ou se fui abandonada, algumas lembranças são vagas em minhas memórias, o único lugar que me sinto mais a vontade e perto da água, e com se tudo se acalmasse, como se meu corpo reagisse a água como um tranqüilizante, era como fechar os olhos e escutar uma melodia suave e agradável, que carregava com ela recordações que estão sempre perdida dentro de mim, mais que por vezes aparecem sem aviso.

Nestas lembranças, que não sei dizer o quanto e real ou um sonho, me atingem de repente algumas mais fortes que outras, e como um sonho acordado, sempre velho uma mulher que cantarola uma musica para mim, em outro momento, ela esta ajoelhada diante de mim, sorrindo, enquanto lágrimas escorrem de seu rosto, não consigo ver quem é ou quais características possuem como se meu olhar fosse direcionado apenas para seus olhos azuis, e seus lábios.

Quando nenhum destes dois era visto apenas um pingente em seu pescoço era visível, ele parecia um broche no formato de um tridente, a única coisa que acontecia depois era uma sensação de calor como se me abraçasse, é era sempre neste momento que tudo começava a desaparecer, como se uma borracha era passado sobre um desenho, apagando elementos por partes, restando apenas à mulher que antes de desaparecer sussurrava em meu ouvido alguma coisa que não conseguia entender.

Neste momento, me vi novamente na caverna submersa ate a os ombros de água, enquanto o peixe pequenino que se dizia chamar Lhur lançara neste exato momento um jato de água projetada de sua minúscula boca.

— O que acha que esta fazendo!—Entre engasgos e tosse consegui falar.

— Você parecia perdida, é sua cara estava parecendo que sentia dor, então tentei lhe despertar.

— Eu estava apenas lembrando algumas coisas. —Disse ainda agitada na água, que por incrível que pareça não estava com frio, devido ao tanto de tempo ali.

A verdade e que não sabia dizer quanto tempo havia passado, nem se aquele que me perseguia ainda estava a minha procura, não sabia, mas não queria ter que encontrá-lo para descobrir, afinal não poderia ficar flutuando a vida toda naquela água, conversando com um peixinho que nem sequer deveria esta falando! Deveria esta buscando uma maneira de sair dali, antes que aquele que me perseguia me encontre.

— Você sabe como posso voltar para superfície?—Perguntei ao Lhur.

— Sim... Mais você não pode voltar! Se o fizer será capturada e será s
eu fim!
— E como sabe disso?—Perguntei surpresa com o desespero em sua voz.

— Pois a grande hora chegou... —Disse o pequenino em minha mente.

— Que hora e esta!?—Não estava entendo as palavras dele, o que ele queria dizer com aquilo.

— E chegado o momento de adquirir tudo aquilo que perdeu regressar ao seu verdadeiro lugar. —A voz do peixinho se tornará imponente, não parecia à mesma voz.

— Não sei do que esta falando ou o que isso significa, mas se não voltar às irmãs do convento podem chamar a polícia. —Falei tentando argumentar com um peixe azul brilhante.

— Aqueles que a perseguem usaram de formas para pegar você... Até mesmo usar as pessoas do convento, o melhor que tem a fazer é me seguir, se quiser que todos se mantenham seguros. —Agora me sentindo intimidada pelo peixinho, apesar da voz mais seria, seus olhos ainda brilhavam.

— Mais de quem você esta falando! Quem esta me perseguindo? E como diabos você sabe disso! Se o conheci agora... —Perguntei varias perguntas de uma vez, mas Lhur não se abalou por isso.

— Você logo entenderá, mas no momento precisamos sair daqui! Eu sou seu guia. —Informou batendo as barbatanas sobre a escura água.

— Lhur... Do que você esta falando?—Perguntei enquanto movimentava minhas pernas sobre a água que começava a ficar pesada.

— Estou falando, de seu passado, de seu presente é do seu futuro, um que não terá se continuar com tantas perguntas enquanto ainda estamos em perigo. —Disse ele me encarando, sua expressão era sempre a mesma.
Anonymous
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The Ninth Atlantic (Novo Conto) Empty Re: The Ninth Atlantic (Novo Conto)

25/6/2013, 13:39
Cara, curto histórias com narrativa em 1ª pessoa, principalmente quando o protagonista é um personagem misterioso xDD
Bem manera, vou acompanhar xDD
Kayoru
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The Ninth Atlantic (Novo Conto) Empty Re: The Ninth Atlantic (Novo Conto)

19/4/2015, 01:24
Nossa, que mistério rsrs adorei, legal vc ter escrito em primeira pessoa feminina
Gostei mais do capítulo 02 ^^
Esperando o próximo ^~
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