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Hikaru
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7/11/2012, 22:48
Olá Olá, voltei aqui só para deixar isso, disse que ia postar minha fic's aqui, mesmo que a Ultima tenha sido retirada por conta das regras que eu havia me esquecido delas, Aqui vai essa...Ainda está desenrolando a história, então, está aqui. Espero que gostem e aproveitem!


Titulo: A espada da morte.
Gênero: Guerra/Romance/Ação.
Autor: Natsume Keiichi


Capitulo 1: Chuva da morte.
Amazônia, 20 de Julho de 2013.
O esquadrão corria por selva a dentro, a vegetação é fechada, Soldados eram atingidos e mortos, bombas eram lançadas a todo instante. Caças inimigos os sobrevoavam, o Tenente Coronel que estava a frente do esquadrão avistou uma caverna .
-Atenção todo para dentro daquela caverna! -Gritou ele.
-Coronel Ficou louco!? Se adentramos a caverna seremos encurralados e mortos! – Gritou a Tenente Coronel Allana. – Não podemos!
-Se ficarmos aqui fora seremos mortos do mesmo jeito, lá nós podemos formar uma defesa e nos proteger das bombas! Atenção todos, Entrem na caverna, vão vão vão!
Todo começaram a correr em direção a caverna, quando se pode ouvir um barulho muito intenso se aproximando. O coronel parou em meio ao caos e olhou em direção ao céu. Allana o puxará com força e o jogou ao chão.
-Está louco?- Disse ela.
-Parece que...
-Que? Oque? Temos que nos retirar imediatamente.
O coronel empurrou Allana a deixando no chão. Ele tinha uma expressão estranha em seu rosto. Do nada se virou, puxou Allana pela mochila e começou a correr.
-Oque está acontecendo? –Gritou Allana sendo arrastada pelo coronel.
‘ -Eles vão bombardear a área! Atenção todos! Se abriguem! Rápi...
O coronel fora atingido no ombro, caiu imediatamente, Sangue jorrava de seu ombro , Allana rapidamente se arrastou em meio aos tiros e foi o ajudar,
Coronel!-Gritava incessantemente. –Coronel! Médico aqui! O coronel foi atingido!
Todo já estavam na caverna, exceto os dois. Um Vinicius, o único médico que sobrará do grupo escutou Allana clamando por ajuda.
-Me dê cobertura! –Disse ele a aos soldados que faziam a defesa da caverna.-Eu vou lá.
-Espere!-Disse a 3º Sargento Magda segurando no ombro do médico.- É perigoso!
-Me solte-Disse ele retirando a mão dela de cima dele.-Eu vou lá!
O médico saiu em disparada em meio aos tiros, os soldados lhe davam cobertura, mas, no meio do caminho foi atingido na cabeça.
-Vinicius!-Gritou Magda com seus olhos arregalados de surpresa. –Não!
Magda tentou correr, mas um dos soldados a segurou.
-Me solte *****!-Gritou ela tentando se soltar do soldado. –Tenho que ir ajuda-lo!
-Ele já está morto. -Respondeu o soldado friamente. –Se você for você morre!
-Me solte, é uma ordem! – Gritou Magda.
-Não! Não podemos perder mais ninguém! –Gritou o soldado.
-Eu sou sua oficial nesse momento, vai desrespeitar minha ordens?
O soldado se calou e a soltou imediatamente. Magda correu até Vinicius em meio ao tiroteio.
-Cubra-a. –Gritou o soldado.
A luta era intensa, o barulho que o coronel havia ouvido também se intensificava, Allana tentava estancar o sangue que jorrava, uma artéria havia sido atingido.
-Droga! –Disse ela toda ensanguentada. –Nosso médico morreu, e agora oque faremos?
O coronel com suas ultimas forças abriu seus olhos deu um sorriso e disse:
-Vá!
Não!-Respondeu Allana. –Vou ficar.
-Vá, é uma ordem. –Disse ele com uma voz trêmula.
-Já disse que não, seu idiota.
Allana levantou um pouco a cabeça em meio ao mato e as arvores que os cercavam, Podia se ver o movimento dos homens. Eles estavam perto a cada minuto que se passava. Até que eles recebem uma transmissão de rádio.
-S55 Está na escuta? S55, aqui é o centro de comando, confirmem sua posição!
-Aqui é a Tenente Coronel Allana, Estamos a 2km do local de retirada, nosso coronel foi atingido, muitas baixas e nosso único doutor morreu. Necessitamos de reforços!- Respondeu Allana Rapidamente.
-Atenção S55 Nossos aviões já estão chegando na área de ataque, essa área será bombardeada em 10 minutos, repito 10 minutos.
Allana se assustou.
-10 Minutos? –Disse ela assustada. -Mais nós ainda estamos aqui!
-Vocês tem 10 Minutos para se retirar dessa área, nosso avião de reconhecimento está sobrevoando-a nesse instante. Se vocês não se retirarem em 10 Minutos as bombas serão lançadas com vocês ai!
-Ok, 10 Minutos! Câmbio e desligo. –Respondeu jogando o rádio longe com raiva. –Idiotas!
-Eu falei, Vá e me deixe, se salve-Disse o coronel que acabará de ouvir a conversa.
-Não! Não vou te deixar.
Allana olhou para a caverna e pode ver no caminho Magda abaixada em cima do corpo de Vinicius, pegou o rádio que havia lançado longe e sintonizou.
-Magda, Magda, Pode me ouvir? Magda.
-S-Sim. –Respondeu Magda chorando.
-Agora não é hora para chorar! Pegue a bolsa dele e jogue para mim!
-Ok. –Respondeu Magda retirando a bolsa do Vinicius.
Magda que estava abalada, com todas sua forçar jogou a bolsa.
-Obrigado. Agora assim que eu der o sinal, você manda os soldados nos darem cobertura, Vamos correr para fora da caverna, em direção ao norte e daremos a volta nela. Agora saia dai e volte para lá!
-Sim. –Respondeu ela com a voz trêmula.
Allana rapidamente cuidou dos ferimentos do coronel.
-Droga só nos falta 7 minutos, e o barulho sumiu. –Resmungou ela.
O coronel se mantinha quieto durante todo o tempo, mas sua dor era estrema, ele olhava sua Tenente coronel cuidar e tentava sorrir para que ela não se abalasse.Allana terminou os curativos, tinha conseguido estancar o sangue. Pegou o rádio e olhou para a caverna!
-Agora! –Gritou ela.
-Ok.-Respondeu Magda. –Atenção todos façam como eu lhes disse, vamos!
Os que restavam saíram da caverna e alguns dando cobertura, Allana pegou o coronel e o apoiou em seu ombro o arrastando, o Coronel com suas ultimas forças tentando andar, os tiros ficaram mais intensos, Allana deu uma breve olhada para trás e pode ver os soldados, quando retornou a olhar para frente, viu Magda correndo em sua direção. O tiroteio estava intenso. Magda chegou perto dos dois e começo a ajudar Allana a carregar o Coronel.
-Vamos. –Disse Magda.
-ok. Respondeu Allana. Acho que só temos mais 5 minutos.
-5 Minutos? –Perguntou Magda. –Não me diga que...
-Sim eles vão bombardear essa área.
As duas iam mais rápidos possível, os soldados que davam cobertura a ela foram mortos. Contornaram a caverna e continuaram indo, Só restava 5 soldados, contando com os 3. Mais a frente eles conseguiam avistar o Helicóptero.
-Finalmente, vamos só temos 1 minuto. –Disse Allana.
-Sim. -Respondeu Magda.
Eles conseguiram alcançar o Helicóptero, Colocaram o coronel e adentraram. O helicóptero começou a decolar e Allana começou a contagem.
-30...29...28...27...26...25...24...20...
Magda olhava constantemente para a plaqueta de idenficação do Vinicius que havia retirado. A apertou com a mão e a aproximou de seu coração, enquanto isso Allana continuava a contagem.
-10...9...8...7...6...5...4...3...2...1...
Uma chuva negra começou a cair do céu nublado e logo um cogumelo de fogo se formou trazendo todos que estavam lá a morte. Uma morte lenta e dolorosa.
Capitulo 2: Reencontro

-O coronel está bem?-Perguntou Magda.
-Sim está, só está desacordado. –Respondeu Allana olhando para fora do Helicóptero.- E você três, estão bem?
-Sim. –Respondeu eles.
-Já estamos chegando. –Disse o piloto.
-Ok, Peça a eles para prepararem a equipe médica. –Disse a Allana ao piloto .
-Sim senhora.
Alguns minutos depois, o Helicóptero chegou a base com o coronel ainda desacordado, foi levado ao centro médico. Allana foi chamada a sala de comando.
- Tenente coronel Allana, Parabéns por sua excelente missão. –Disse o Comandante.
-Excelente missão? Muitos morreram, nosso coronel está ferido, prestes a morrer e o senhor me diz que foi uma excelente missão, você quase nos matou lá! – Respondeu Allana com raiva.
-Acalme-se, Soldados podem ser substituídos. –Disse o Comandante friamente. –Qual era sua missão?
-Assegurar que eles não passassem a fronteira. –Respondeu Allana com a voz mais calma.
-Sim, e isso foi assegurado, as perdas deles foram muito maior que as nossas, temos total controle sobre aquela área agora, você e a 3º Sargento Magda estão sendo redesignadas para o 3º de ataque, ou mais conhecido como “a espada da morte”. Ao comando do Major Gabriel.
Allana se assustou.
-Espada da morte? –Perguntou ela.
-Sim. Respondeu o comandante.
Ao inicio da guerra eu esquadrão de elite do exército brasileiro, cercou e matou duzentos homens do exército inimigo, essa noticia se espalhou por todas as tropas brasileiras e ele foram denominados A espada da morte, aqueles que não tem piedade, os mais bem treinados. Allana mal podia acreditar que ela iria para esse esquadrão, Ficou imóvel e quieta.
-De o aviso a 3º Sargento Magda. –Disse o coronel. Vocês partem em três dias.
-S-Sim.-respondeu Allana batendo continência e se retirando da sala.
Allana foi em direção ao alojamento de Magda. Assim que chegou lá encontrou Magda sentada a beira da cama olhando para a plaqueta.
-Magda. –Disse Allana.
-Ah, Tenente Coronel. –respondeu Magda levantando rapidamente e batendo continência.
-Sem formalidades. –Repondeu Allana. –Tenho uma notícia.
-Ok, Qual? –Perguntou Magda.
-Nós fomos redesignadas para A espada da morte, o 3º Esquadrão.
-Oque? A espada da morte? Está falando sério? –Disse Magda com um ar de alegria em sua voz.
-Sim. O comandante acabou de me dar a notícia. Vamos para o lendário esquadrão. –Respondeu Allana com uma voz séria. –Temos três dias antes da partida.
-Ok. –Respondeu Magda se deitando na cama.
Allana se virou em direção a porta e começo a caminhar, ao atravessar a porta parou.
-Se prepare. –Disse Allana olhando por cima dos ombros.
Magda seu um sorriso.
-Esperei por isso desde que entrei no exército.
Allana continuou sua caminha em direção ao corredor e pensava. Tenho um mal pressentimento em quanto a isso. Alguns metros depois chegou a enfermaria do centro de comando, onde o coronel estava. Ao tentar entrar, Parou na porta, tinha algum receio, seus pensamentos estava confusos, seu corpo começou a ficar trêmulo, não tinha forçar para empurrar a porta leve de madeira. Alguns segundos se passaram, quando ela finalmente tomou coragem, sentiu uma mão em seu ombro, Olhou assustada.
-Tenente Coronel Allana? –Disse uma voz Feminina.
-Sim! Sou eu.-Respondeu Allana se virando para ver quem era.
Allana quando se virou viu um rosto familiar, Jovem, Sua antiga amiga Giulia. Allana deu um sorriso assim que a viu e foi logo correndo a abraçar.
-Giulia! A quanto tempo! –Disse Allana abraçando a Giulia.
-Sim, muito tempo.
As duas continuaram abraçadas em pleno corredor. Quando repentinamente o alarme toca. Eles estavam sendo atacados.
Capitulo 3: O ataque.
As paredes extremeceram, soldado passaram pelas duas apressadamente, ouvia-se tiros vindos do lado de fora. Allana soltou Giulia e correu para o quarto onde Magda estava. Assim que chegou viu que ela não estava mais lá. Droga! Cadê ela. Pensou ela. Giulia veio correndo logo atrás.
-Temos que ir lá fora! –Disse Giulia.
Allana balançou a cabeça e começou a correr, Giulia foi logo atrás.
-Ei, espere! –Gritou Giulia. –Seus equipamentos!
Allana olhou para seu peito, e logo percebeu que faltava-lhe o colete e as armas.
-Droga! –murmurou Allana. –Me esqueci completamente. Eles estão no meu dormitório!
-Vamos pega-los! –Respondeu Giulia se virando.
-Ok.
As duas começaram a ir em direção ao quarto de Allana desesperadamente, os outros soldados corriam com suas armas na direção oposta, a saída. Uma batalha feroz acontecia do lado de fora. O quartel general estava sendo dizimado. Finalmente Allana e Giulia chegaram ao quarto. Allana não demorou e colocou seu equipamento.
-A arma! –Gritou ela.
-Onde está? –Perguntou Giulia.
-Todas as armas ficam no deposito, teremos que correr mais um pouco.
-Só para variar. –Respondeu Giulia virando seu rosto.
Giulia sempre fora preguiçosa, ela mesma sempre se surpreendeu por ter conseguido entrar no exército. As duas saíram novamente em disparada em direção ao depósito. Provavelmente a Magda correu para lá. Pensou Allana enquanto corria. Giulia quase perdendo seu folego tentava acompanhar Allana. . Assim que avistaram o deposto viram o soldado já pegando sua armas para entrega-lás.
-Rápido! –Disse o soldado.
-Calma!.-Gritou Giulia.
-Não temos tempo. Estamos sendo atacados, eles estão em maioria, nossos reforços estão a caminho, nossas ordens são para assegurar que eles não invadam até lá! –Respondeu ao soldado.
-Ok! –Gritou as duas pegando suas armas.
Allana e Giulia voltaram por onde tinha vindo. Corriam feito loucas desesperadas, Assim que chegaram a saída do alojamento, abriram a porta e saíram se exgueirando pelos cantos, balas resoavam pelos seus ouvidos, bombas explodiam a frente, soldado correndo desesperadamente pelo pátio e sendo atingidos. As duas continuaram abaixadas em meio ao caos, não sabiam a onde ir. Não se via o inimigo, só o fogo.
-Ei! –Gritou Giulia por causa do barulho das bombas.
Allana não escutou, só olhava para o outro lado do pátio, onde ficava a sala do comandante. Giulia segurou em seu braço e a sacudiu.
-Allana! –Gritou Giulia.
Allana estava sem palavras e virou a olhar para Giulia.
-Que foi? Respondeu ela.
-Oque faremos?-Repondeu Giulia ainda gritando enquanto pedaços de pedra voavam sobre sua cabeça.- Você nesse momento é minha Oficial Superior.
-A sala de comando. –Respondeu Allana apontando para a sala na parte superior de um prédio.
-Está louca? Viu oque está acontecendo com aque...
Giulia foi interrompida por uma granada que explodirá perto delas.
-Droga. –Disse Allana.
As duas ficaram desnorteadas com a força da explosão . Ficaram alguns segundo abaixadas, Allana se recuperou, levantou um pouco sua cabeça para reconhecer a área, uma bala passou perto de seu rosto. Se Abaixou imediatamente. Droga. Pensou ela. Giulia ainda estava desorientada, a explosão a atingiu mais. Allana chegou mais perto de Giulia.
-Ei Giu! –Disse Allana e começará a chamar Giulia pelo seu apelido. –Temos que ir! Agora.
-Droga, não temos outra escolha, não? –Perguntou Giulia.
-Não. -Respondeu Allana com uma ar de determinação.
-Ok, então vamos.
Giulia deu um sorriso.
-Preste atenção. –Disse Allana. – Os tiros estão vindo daquela direção! Você me dá cobertura enquanto eu corro até a entrada, assim que chegar lá eu darei o sinal, Você corre enquanto eu te dou cobertura. Ok?
-Ok!-Respondeu Giulia.
Allana se preparou, Giulia destravou seu fuzil. Droga, vou ter que correr. Pensou Giulia. Allana saiu em disparada, tiros estavam indo diretamente a ela, era uns 150 metros até a entrada, Giulia apoiou seu fuzil e começou a atirar, mas não via ninguém, os tiros ainda estavam concentrados em Allana que corria. Giulia continuava atirando, mas a atenção não estava nela. Allana, no meio do caminho se jogou em uma vala feita por buracos de bombas, olhou para Giulia que ainda atirava sem parar até que sua munição acabou.
-Giulia! –Gritava Allana incessantemente, mas Giulia nem a escutava.
Giulia se abaixou e começou a recarregar sua arma, olhou para o lado onde Allana havia ido, mas não a viu. Recarregou sua arma rapidamente. Escutou um grito, olhou para a o lado, mas não via ninguém. O mesmo gritou outra vez, chamando por sua nome. Até que levantou um pouco sua cabeça e viu Allana em meio a cratera. Abanou sua mão, mas a abaixou rapidamente. Allana fazia gestos com a mão, estava a chamando. Mas nesse momento as duas escutaram um barulho de alguma coisa grande se aproximando, era uma máquina. Era um tanque, vindo em direção a entrada a base. Atropelou o portão e entrou. Um enorme tanque, logo atrás vinha outros, os dois pararam rente a entrada, nada mais podia sair, eles estavam bloqueados. Um dos tanques mirou seu cano enorme em direção a sala de comando, e rapidamente sem e esperar, disparou, a Bala enorme e pesada atravessou o pátio e atingiu a sala, pedaços de destroços voaram pelo pátio, fogo subiu, As explosões eram continuas, o Outro tanque fez o mesmo movimento que o outro e disparou, mais uma explosão. Dessa vez voaram corpo carbonizados e multilados em meio aos destroços , Cabeças, pernas, troncos. Um caiu dentro da cratera onde Allana estava. Ela se mostrou fira diante aquela cena, Giulia no outro lado, se abaixava completamente para que os tanques não a vissem, se disparassem ela estaria morta. O fogo assolava a sala de controle, só se via fumaça e labaredas, dois tanques na entrada do Quartel General.
Allana continuava abaixada ao lado de uma pena, totalmente carbonizada, tentava não olhar , Giulia no outro lado, também abaixada. Allana se arrastou pela cratera, levantou o mínimo possível sua cabeça para que eles não pudessem vê-la. Como o QG caiu desse jeito? Impossivel. Mas agora o comandante está morto. Oque faço? Se atirar eles irão me ver e os tanques atacaram, se correr para o lado da Giulia eles irão me ver. Droga, estamos encurralados, todos, onde foram todos? Pensava Allana. Ainda não tinha reparado, mais quando os tiros cessaram, ela olhou em volta, e viu todos aqueles que um dia foram seus companheiros mortos. Magda! Pensou Allana. Onde será que ela foi?
A situação piorou, Allana retornou os olhos para a entrada e viu homens do exército inimigo se aproximando. Elas estavam encurraladas. Não havia escapatória, seu destino era inevitável e já estava traçado. A morte.


Última edição por Hikaru em 16/11/2012, 16:48, editado 1 vez(es)
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16/11/2012, 16:47
Capitulo 4: Caos.

Allana estava em uma cratera formada por morteiros, Giulia atrás de um bloco de concreto. Logo a frente dois tanques de guerra a entrada do Quartel General e quinze homens do exército inimigo, eles estavam se protegendo atrás dos tanques, o fogo havia cessado, as duas estavam quietas em seus pontos. Allana levantou a cabeça para observar que estava acontecendo. Giulia continuara abaixada, com medo, mesmo que ela já teria participado de várias missões, ela estava abalada. Os tanques começaram a se movimentar, os homens viam logo atrás, um dos soldados que estava ferido no chão, se moveu. Foi morto imediatamente por um tiro. Allana se abaixou novamente. Giulia continuava imóvel. Allana fechou os olhos, os chão estremecia, o barulho dos tanques que se aproximavam ficavam cada vez mais intensos o som da morte chegara cada vez perto.



O Major sentado logo atrás do banco do piloto.

-Quanto tempo até chegarmos? –Perguntou o Major ao Piloto do helicóptero?

-Dois minutos senhor. –Respondeu o piloto fazendo sinais com as mãos.

-Recebeu alguma transmissão de rádios deles? –Perguntou o Major com um tom de autoridade e ao mesmo tempo preocupação.

-Não senhor, nada. –Respondeu o piloto fazendo sinal de não com a cabeça.

O major ficou quieto.

-O QG não pode ter sido derrotado. –Murmurou ele.

-Um minuto senhor. –Disse o piloto.

O Major se levantou.

-Vamos lá seus molengas. Hora de trabalhar. –Disse ele segurando no apoio do helicóptero.

Nesse momento todos que estavam no helicóptero se levantaram, bateram em seu peito, onde ficarava a insígnia de seu esquadrão. Uma espada cravada em um arcanjo. A espada da morte.



Allana continuara abaixada. Os tanques avançaram alguns metros e depois pararam, um deles virou seu cano para o lado de Giulia. Os dormitórios. Allana novamente levantou a cabeça para ver oque estava acontecendo. Se assustou. Olhou para Giulia que ainda se encontrava abaixada com medo.

-Giulia!-Sussurrou ela. –Giulia!

Mais Giulia mas se movia, o medo corria em suas veias. Ela não conseguia em se mover. O tanque já preparado para atirar. A adrenalina correu pelas veias de Allana. Ela estava prestes a perder sua amiga de infância. Magda estava desaparecida, ela não podia perder a Giulia. Segurou sua arma, respirou fundo e saiu em disparada cratera a fora, os som dos tiros dos soldados passavam pelos seus ouvidos, balas acertavam o chão, mas ela continuava mesmo assim. Se jogou e abraçou Giulia.

-Ah? Oque faz aqui? –Perguntou Giulia finalmente levantando sua cabeça.

-Vim te salvar oras. –Respondeu Allana dando um sorriso.

Giulia olhou para o tanque que apontava para as duas.

-Me salvar? Agora nós duas vamos morrer! –Gritou Giulia.

-É. Na verdade eu não tinha pensado nisso. –Respondeu Allana agora pensando no que tinha feito.

Giulia olhou novamente para o tanque.

-Oque ele está esperando para atirar. Já devia ter feito isso! –Disse ela.

-Verdade. Mais ainda temos uma cha...

Allana foi interrompida por uma explosão. Eu míssil havia acertado o tanque, Uma troca de tiros começou, Helicópteros atiravam nos soldados, Outro míssil fora disparado assim se foi mais um tanque. Soldados com suas fardas negras começaram a desembarcar dos helicópteros por cordas. Uns desciam atirando. Os soldados inimigos que estavam em terra eram eliminados pouco a pouco. Logo morteiros começaram a atirar. Seus próprios aliados eram exterminados. Caças sobrevoavam o Quartel General, um bombardeio áereo foi feito na parte de fora do lugar. O fogo subiu, irradiante, o barulho das árvores queimando era intenso, os tiros cessaram, mas ainda se ouvia o som de pessoas gritando e sua carne sendo queimada. Allana e Giulia ficaram paradas vendo aquilo tudo. Elas haviam sido salvas.

Allana se sentou ao lado de Giulia, Cruzou as pernas e começou a dar gargalhadas. Os soldados ficaram olhando, achavam aquela atitude estranha, as duas tinha alguns hematomas em seus corpos. Giulia olhou para seu braço esquerdo e viu um sangramento, ela havia sido atingida.

-Como? Quando? –Perguntou ela colocando sua mão sobre a ferida.

Logo Allana parou com suas gargalhadas, se levantou com o rifle em sua mão esquerda olhando para o céu nublado e negro por causa da fumaça e disse.

-O céu está lindo, Não é Giulia?

Giulia começou a sentir dor em seu braço e foi ficando cada vez mais intensa.

-Sim, está. –Respondeu ela logo desmaiando.

Logo, o sol começou a irradiar, as nuvens foram se abrindo e uma brisa começou a pairar sobre o caos eterno.

Como em toda a guerra, a calmaria vem entre as tempestades e por um único instante, os inimigos acabam se tornando aliados.
Hikaru
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27/11/2012, 21:14
Capitulo 5: Autoridade
Giulia foi sentindo uma dor em seu braço. Sua visão começou a ficar embasada, a dor começou a fluir por seu braço como a água flui em um rio. A dor era insuportável e logo sua visão se apagou. Allana que estava logo a sua frente correu para ajuda-la , se ajoelhou, Sangue pulsava de seu ferimento. Allana colocou a mão e o pressionou.
-Um médico! –gritava ela incessantemente.
Logo dois soldados apareceram. Um deles se ajoelhou ao lado de Allana. Olhou para a ferida. Se assustou, era um novato.
-Você é médico? –Perguntou Allana.
-Não. –Respondeu o soldado.
-Ele já está vindo senhora. –Disse o outros soldado que estava de pé atrás da Allana.
Allana rasgou um pedaço de pano se seu uniforme e fez um curativo improvisado. O médico finalmente apareceu. Corria com um tipo de mala em suas mão. Seu colete pesado. E uma pistola em seu cinto. Ele se ajoelhou ao lado da Giulia.
-Oque aconteceu? –Perguntou o médico.
-Ela levou um tiro, está tenho hemorragia. –Respondeu Allana ofegante.
O médico retirou o pedaço de pano que Allana havia colocado ali alguns.
-Fez bem, mais parece que o tiro dilacerou um pouco o braço dela. Tem que ir para o hospital e fazer uma cirurgia. –Disse o médico enquanto examinava o braço de Giulia. –Você soldado.
O soldado que estava ao lado da Allana se assustou.
-Sim! –Respondeu o soldado.
-Qual seu nome garoto? –Preguntou o médico enquanto estancava o sangramento no braço da Giulia.
-David. Senhor! –Respondeu o soldado.
- Quero que faça um favor para mim David. Quero que você corra até aqueles soldados ali e peça um Helicóptero médico urgente. Faz isso para mim David? –Disse o médico enquanto já havia estancado um sangramento.
-Sim senhor! –Gritou o soldado enquanto se levantava e corria em direção aos outros soldados.
-Fique tranquila. Já estanquei a Hemorragia. –Disse o médico a Allana.
Allana soltou um sorriso de gratidão ao médico e não disse uma palavra.
-Me faça uma promessa? –Disse Allana.
-Depende. Oque quer. –Respondeu o médico.
-Cuide da Giulia. Não a deixe morrer. –Respondeu Allana.
-Claro. –O médico sorriu. – Esse é o meu trabalho.
Allana Sorriu e se levantou, Pegou seu rifle que havia jogado no chão e começou a andar em direção a um soldado que jazia parado no pátio.
-Quem está no comando? –Perguntou ela ao soldado.
-Major Gabriel senhora. –Respondeu o soldado olhando a Patente de Allana em sua farda.
-Onde ele está? –Perguntou Allana.
-Ali! –Apontou o soldado.
-Obrigado. –Respondeu Allana já se virando.
Allana se virou e foi em direção ao lugar onde o soldado apontou. Atravessou o pátio ofegante. Seu rosto sujo, suas mãos também. O colete naquele momento era oque mais pesava, seus passos começaram a ficar mais lentos. Logo chegou onde o Major estava. Ele estava de costas, sua farda preta , uma pistola em sua perna esquerda. Sua rilfe de assalto M16 ao seu lado. Um mapa sobre o carro e dois outros soldados ao seu lado.
-Major! –Disse Allana.
O Major se virou.
-Sim? –Perguntou ele com sua voz grossa e amedrontadora.
-Estou assumindo o controle. –Respondeu Allana.
-E quem lhe dá esse direito senhorita? –Perguntou o Major com arrogância.
Allana apontou para a patente em sua farda. O Major olhou assustado.
-Esse é o meu esquadrão, só eu comando. –Disse o major batendo seu pé.
-Eu sou a Oficial Superior nesse momento. Você deve se reportar a mim. Está vendo aquele prédio senhor?
Allana apontou para onde ficava o centro de comando. Estava em pedaços.
-Sim. –Disse o Major.
-Ótimo. Mais é ali que ficava nosso centro de comando e nosso Oficiais. Estão todos mortos e estilhaçados nesse momento. Se quiser acha-los terá que procurar pedaços pelo Quartel General. Esse lugar agora é meu e eu comando. Ou deseja que eu informe o crime de insubordinação ao Alto Conselho Militar.
O major se calou.
-Como quiser Tentente Coronel. Posso saber seu nome? –Perguntou ele.
-Meu nome é Allana. Tentente Coronel Allana para você. –Respondeu Allana com um tom rude.
O major se assustou. Parecia que o Nome dela o colocava medo. E então se ouve um barulho a alguns metros dali.

Nota: Bem gente. Não sei se o pessoal anda acompanhando a Fic. Mais vou continuar postando aqui.
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