Grupo Y-no
6/1/2015, 00:18
Um cavaquinho elétrico abre a melodia, enquanto os outros instrumentos – rebolo, bateria, banjo, baixo – entram devagar, um pouco fora de tempo, num samba meio torto. Com um sotaque pesado, mas que tenta imitar a linha melódica do pagode romântico brasileiro dos anos 90, o vocalista canta em português macarrônico: “Eu estava sofrendo para te procurar/ Namoração da internet é bom, né?/ Eu sou galinha/ Eu quis te olhar, a mulher nua/ Mas agora você já está batendo no meu coração/ Aí gatinha, me dá uma chance para este lixo/ Ma-ra-vi-lho-so”.
“Querido meu amor”, a faixa descrita acima, é uma das músicas mais conhecidas da banda japonesa de pagode Grupo Y-no. O vídeo da faixa no YouTube, gravado durante uma apresentação ao vivo em um bar em Tóquio, já passou das 100 mil visualizações com apenas duas semanas no ar.
O grupo foi formado em Tóquio em 2007 por estudantes da Sophia University que se conheceram em um clube especializado em música brasileira. “Nos apaixonamos pelo samba e pelo pagode aos poucos, especialmente pela melodia e pelo ritmo”, explicam.
Segundo os integrantes do grupo (Bekki no pandeiro, Reji no baixo, Ta no banjo, Kenta Ohno no rebolo, Hisashi no cavaquinho e Yamagataro na bateria), a escolha pelo pagode veio naturalmente. “É fácil entrar no ritmo do pagode – é só pegar um chocalho e chacoalhar e você já está fazendo um pagode. Essa facilidade, junto com a beleza da música, é o que queremos que nossos fãs aproveitem. É só relaxar, entrar no ritmo e sentir a nossa melodia, a nossa paixão pela música”, explicam.
Podem ver agora que não e só brasileiro que admira a cultura japonesa, mas também há japoneses que gostam da cultura brasileira. Eles disseram em entrevista que gostam de Fundo de Quintal, Beth Carvalho, Zeca Pagodinho, Art Popular, Alcione, Pique Novo e Revelação, entre outros.
Fonte: G1 e yootakuSegundo os integrantes do grupo (Bekki no pandeiro, Reji no baixo, Ta no banjo, Kenta Ohno no rebolo, Hisashi no cavaquinho e Yamagataro na bateria), a escolha pelo pagode veio naturalmente. “É fácil entrar no ritmo do pagode – é só pegar um chocalho e chacoalhar e você já está fazendo um pagode. Essa facilidade, junto com a beleza da música, é o que queremos que nossos fãs aproveitem. É só relaxar, entrar no ritmo e sentir a nossa melodia, a nossa paixão pela música”, explicam.
Podem ver agora que não e só brasileiro que admira a cultura japonesa, mas também há japoneses que gostam da cultura brasileira. Eles disseram em entrevista que gostam de Fundo de Quintal, Beth Carvalho, Zeca Pagodinho, Art Popular, Alcione, Pique Novo e Revelação, entre outros.
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