Deve o Japão anular a cláusula anti-guerra?

Deve o Japão anular a cláusula anti-guerra? Esta pergunta está a ser amplamente discutida em terras nipónicas após o primeiro ministro japonês Shinzō Abe ter proposto a remoção do artigo 9 da constituição japonesa.

A constituição foi escrita durante a ocupação dos Aliados, depois do fim da Segunda Guerra Mundial e o artigo 9 proíbe o Japão de manter forças militares e de se envolver em guerras para resolver disputas internacionais. Foi criada em 1950 a Polícia Nacional de Reserva sendo mais tarde transformada em Forças de Autodefesa do Japão pelo governo japonês em 1954. As Forças de Autodefesa do Japão foram divididas em três ramos militares: Força Terrestre de Autodefesa (Exército), Força Marítima de Autodefesa (Marinha) e Força Aérea de Autodefesa (Aeronáutica).

Um dos críticos desta proposta é Toshio Suzuki produtor no Studio Ghibli que afirmou “Nós devíamos estar a proclamar o artigo 9, que trouxe paz ao Japão, ao resto do mundo” acrescentando “Eu duvido que a maioria das pessoas fora do Japão saiba que temos o artigo 9. Afinal de contas, temos uma força de autodefesa. Eles provavelmente sabem sobre isso. É por isso que temos que espalhar a palavra sobre a cláusula ao mundo. Esta paz que o Japão tem não teria sido possível sem ela”.

O que acham, deve ou não o Japão ter um exército como todos os outros países?
Fonte : Otakupt

Na minha opinião não, pois esse artigo trouxe paz para o Japão,ou seja, é algo bom!

Para que vão alterar isso?

Demon Lord escreveu:Na minha opinião não, pois esse artigo trouxe paz para o Japão,ou seja, é algo bom!

Para que vão alterar isso?

Para mim é muito simples também, não há a menor necessidade.

Isso tem o dedo dos americanos. O Japão não tem a mínima chance de resistir a um ataque dos vizinhos, com ou sem exército, mas para os americanos o Japão é uma posição de imensa importância no Pacífico.

Não sei se deve anular. Mas diante de ameaças, mesmo que sejam apenas ameaças vazias da Korea do Norte. Por esse motivo eu acho válido anular.

Que mal há em ter Forças Militares no País? A Cagada [feita pelo Japan durante a segunda guerra] foi feita a 70 anos atrás. Aqueles comandantes já morreram.

Pode existir uma Força Militar e mesmo assim manter a Paz.

Sei lá,to achando que o Japão está querendo entrar nessas guerras atras de petróleo.

Concordo com o Lord, creio que uma das sociedades mais organizados do mundo que é o Japão, acredito que eles não façam a mesma burrada que no passado. O Japão mudou MUITO desde aquela época. Se irá estragar a "paz" do JP, eu não sei, já que o país não entrou em nenhuma guerra desde a 2ª GM pelo que eu me lembre, e se precisar atacar as frotas inimigas para proteger o país? Sem exercito qualificado, depender de outro país para se entrometer é complicado (mas é o que o EUA quer, gastar seu armamento para continuar lucrando com a venda de armas). Assunto muito complexo .-.

Força Militar e a Paz não caminha juntos... sério. Pode se observar na historia que armas nunca foi resposta pra paz mas sim o dialogo e a não busca por armamentos pesados...

O problema é que com uns anos pra cá a ONU vem perdendo o "respeito" que tinha no começo... Hoje muitos países não levam mais a sério o conselho internacional e etc... e daí as ameaças estão a cada dia surgindo...

A ambição do homem + o medo de está despreparado... faz essas coisas... faz com que um país que criou algo pra manter a paz desista dela...


Realmente eu nem sabia disso...e agora que sei, é pq irão tirar.. fazer o quê? o.ò

A única utilidade disso seria o Japão poder lutar pelas ilhas Diaoyu, que sempre foram chinesas.

Ivo escreveu:Isso tem o dedo dos americanos. O Japão não tem a mínima chance de resistir a um ataque dos vizinhos, com ou sem exército, mas para os americanos o Japão é uma posição de imensa importância no Pacífico.

Praticamente tudo que tem a ver com guerras no mundo tem os americanos envolvidos.

E se for mesmo à favor da paz, é claro que os japoneses tem o bom senso para não anular essa cláusula.
Eles só devem anular se existir algo que possa compensar isso.