The Games (Fanfic de "The Hunger Games" - Jogos Vorazes)

AVISO antes de estragar qualquer alegria:
Minha primeira fanfic aqui no fórum. Tudo bem, sei que tá uma m****, mas eu tentei, povo! Escrevi de última hora, viu?  kkkkk

  Sobre a fic:
Bem, esta fanfic talvez seja uma das primeiras que não são relacionadas à animes, quero dizer, essa vai ser dedicada à uma das minhas sagas favoritas, "Jogos Vorazes - Hunger Games". Não sei se isso pode aqui (pode isso, Arnaldo?), não sei se somente são permitidos fics de animes e tals, mas acho que vou tentar, né.


-                                                -                                             -                                                  -                                              -                                             -                                            -                         -

                                                                                                                           PRÓLOGO:

               Eram aproximadamente seis horas da tarde, eu estava em casa, forçando a porta emperrada que chutei ontem sem querer, num acesso de raiva, a tarde estava calma, minha mãe costurava tranquilamente na sala, era o trabalho dela, enquanto eu trabalhava nas minas até tarde. Eu podia notar os olhos impacientes e nervosos de minha mãe, aqueles olhos verdes, totalmente parecidos com os meus, ela estava preocupada, hoje seria o grande dia, o dia da colheita. Eu também estava nervoso, desde que rumores de uma suposta rebelião estivesssem rolando por outros distritos, o distrito 3 ainda estava em processo de inicia-la também, eu estava disposto a me rebelar contra o Capitol também, estamos cansados de sofrer tanto.
            Uma campainha soou na praça central, eu sabia o que isso significava, todos também o sabiam. Enrolei minhas mangas, minha camiseta cinzenta estava coberta de poeira. Eu não poderia temer nada agora, ainda tinha duas irmãs e minha mãe para sustentar, mal dava para comprar um pão com o dinheiro que tínhamos, eu não precisaria me preocupar com os Games, a expectativa de tirarem meu nome era mínima, pensei em minhas irmãs, Annie tinha pouco menos de seis anos, ainda não poderia ser chamada, mas Julie... Julie sobreviveu à primeira colheita, onde um dos nossos vizinhos mais chegados fora escolhido, e morreu na arena, deixando dois irmãos menores e a mãe, que logo depois morreram de fome. Nossa família até tentou ajuda-los, porém o sustento para todos era muito pouco, e não durou muito.
- Natan! Natan! - minha irmãzinha surgia pela porta, com os grandes olhos verdes-esmeralda vermelhos, estava chorando. Ela me abraçou, acariciando meus cabelos louros. - Dizem que cada tributo tem um totem, não é, maninho? - minha irmã apertava seu ursinho nos braços. Eu sorri, tranquilamente.
- Sim, Julie. Mas você não precisará se preocupar com isso, estamos a salvo. - Eu sorri para ela, tentando tranquiliza-la. Era sempre assim, a tensão dentro de casa ano após ano, a tensão antes da colheita.
- Mano, se te escolherem, você usa isso? - ela estendeu uma das mãozinhas pálidas para mim e pousou algo em minhas mãos calejadas.
Eu olhei para o objeto, era um colar, uma simples pedrinha de ferro da mina, amarrado num fio marrom. Eu olhei para ela, tão indefesa e triste, como se previsse algo terrível.
- Obrigado, Ann. - Eu afaguei os cabelos castanhos dela, me pondo de pé, sorrindo gentilmente e colocando o colar em meu pescoço. - Não se preocupe com nada, nós não seremos escolhidos. Não agora, não amanhã.


                                                                                                        1. TESSERAE

                       Muitas vezes, quando o ganho do dia não é necessário, e o alimento é mais raro do que de costume, os jovens costumam assinar algo chamado de "tesserae" que não é nada mais do que seu nome várias vezes na taça de colheita em troca de grãos e óleo. Não é muita coisa que se ganha com isso, mas é o suficiente para sua família não passar fome por um tempinho, muitos jovens tem seu nome na taça mais de trinta e poucas vezes, mas alguns jovens, mesmo sabendo de seu destino, se desesperam quando seu nome sai na taça, o que foi meu caso, mas por um mero detalhe: EU NUNCA FIZ UM TESSERAE! Meu nome estava pelo menos uma vez na taça, e na única vez que o prefeito colocou a mão carrancuda dentro dela, meu nome veio de supetão.
                     Era quase noite, os últimos distritos já haviam tirado seus tributos, pela gigante projeção que pairava no ar, podíamos ver os rostos dos tributos escolhidos nos outros distritos, alguns eram de frustração, assim como o meu. Outros tributos estavam confiantes e sérios, e você pode até adivinhar quais eram eles, os tributos que treinaram a vida toda para esse momento, que realmente queriam ir para os games com a imensa expectativa de ganha-los, o que nunca foi meu caso.
                   Minha mãe estava ao meu lado, dentre a multidão de pessoas inquietas. Eu assistia ao longo discurso do presidente de distrito, quase o mesmo discurso que os outros presidentes dos outros distritos diziam. Era sempre a mesma coisa, "uma honra de cada distrito, uma chance de vencer, uma grande honra para os tributos", como se fosse algo bom, como se os jovens que iriam morrer fossem os melhores vencedores de todos, mas todos sabiam que estariam logo sobre suas próprias lápides, embaixo da terra - se pelo menos isso acontecesse. - Por um momento pensei em todos os tributos mortos do último ano, e na garota que começou a incendiar a rebelião, a tal de Katniss, ela era bastante brava, e o garoto, o Peeta. Para mim era como se já os conhecesse há tempos, todos os programas de tv eram unicamente sobre eles. Esse ano eles seriam mentores dos jogos, era algo estranho, o casal perfeito construído pelo Capitol.
                O presidente Klaus roía as unhas, enquanto a secretária Natállie chacoalhava o cálice dos tributos garotos, logo o presidente se aproximava e pegava um papelzinho da taça, com um sorriso grotesco, e logo uma gargalhada.
  - Vejamos quem será o sortudo dos games desse ano! - ele abria o papelzinho. - Vejamos quem será a honra do distrito... Natan Page!
         
               Meu deus! Era MESMO meu nome, aquele era meu nome! O MEU nome, dentre tantos outros, o meu! Impossível, deve existir outro Natan Page por aqui! Não, não. Esse é mesmo meu nome, sou o único Page por aqui!
    - Natan! Onde está você, Natan? Vai se esconder da honra de representar o seu distrito? Vamos, rapazinho, venha cá! - sorria cinicamente o presidente Klaus, tentando parecer simpático e acenando para o palco onde estava em pé.
             Eu caminhei lentamente para cima do palco, o sorriso da secretária era pouco afável. Algumas garotas sussurravam da plateia, eu podia ouvir murmúrios de antigos colegas, minha mãe chorava lá atrás, abraçando minhas duas irmãs. Meu deus, Jullie, Annie! O que será delas?
            Sentei-me numa cadeira de madeira, ao lado, uma vazia, do tributo mulher que deveria ser escolhida.
            O presidente Klaus agora retirava uma tira de papel do cálice das garotas, e abria-o. Sorria do mesmo jeito novamente, o que pelo menos deveria ser um sorriso se transformou numa expressão macabra.
          - Ju... Juliette Nicholaus? Mas... mas... o que?! Não, exijo outra retirada! - o presidente gritava. - Não! Não pode ser!.
           
           Juliette era a filha do presidente! Eu mal podia acreditar na situação em que me encontrava. Uma garota ruiva veio caminhando até o palco e sentou-se ao meu lado. Era Juliette. Ela era destemida, mesmo sendo um tributo, de agora em diante, ela demostrava o que parecia ser determinação, nem baixar a cabeça, nem choramingar, como algumas garotas dos outros distritos, agora estávamos nas mãos do destino, ela não cairia por falta de coragem, eu sabia disso, nem cairia por falta de determinação, nem falta de força. Juliette era assim, fria, destemida.



- -  x                     - -- -                   x                      ------                           x                 -----                 x                  -------         x                   ------                   x                    - ------             x          ----



Pois é, pessoal, daqui a pouco vem o segundo capítulo, espero que isso não tenha entediado vocês  

Maneiro o/
Gostei da história, distrito 3 que não é carreirista, mas eu estranhei ele trabalhar na mina, já que o 3 era mais tecnológico e.e

Vix, cara, agora que eu me toquei disso '-' kkkkkkkkkkkkkk Mas é verdade, então suponhamos que é uma pequena mina de ouro para suster os ganhos do distrito 3, e produzir novas tecnologias e.e uhauahuahua Não pensei nisso direito, como eu disse, escrevi bem rápido o que me desse na telha kkkkkk Vou continuar daqui a pouco, espero que esteja mais um pouco prestativa kkkkkkkkk