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Anonymous
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• Rebirth - Página 2 Empty Re: • Rebirth

13/4/2013, 13:41
Crowst ! Acho que nunca te vi por aqui, aopskapoksa ^^
Poxa, obrigada pelo comentário e que bom que gosto, logo logo postarei o segundo capitulo, como disse pra Erza, quando a correria acabar eu volto a escrever.
Crowst
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• Rebirth - Página 2 Empty Re: • Rebirth

13/4/2013, 13:46
Prazer, cara novo! aheuaheuah
Escreve logo isso ai, I'm curious >\
aheuaheu
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• Rebirth - Página 2 Empty Re: • Rebirth

17/4/2013, 19:02
Passando pra atualizar ^-^
WELL
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• Rebirth - Página 2 Empty Re: • Rebirth

25/4/2013, 15:33
Como prometido aqui estou!
Quero dizer que sua fanfic, e muito bem trabalhada.... gostei bastante, vc deu um bom seguimento, mantendo o misterio, realçando a historia com enigmas que se colidiam com flasbacks rapidos...
Historia bem narrada em terceira pessoa, apenas senti um pouquinho mais da personalidade dos personagens mais acho que isso virá nos capitulos seguintes, ela ser uma vampira me surpreendeu no meio do primeiro capitulo.
Bem expressivo com detalhes, e sensações, PERFEITO!!!!

Parabens!!!!
Crowst
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• Rebirth - Página 2 Empty Re: • Rebirth

26/5/2013, 00:54
Bem, estava esperando o 3, mas parece que vai demorar um pouquinho aeuhaueh O 2 ficou legal e já da para imaginar o "cenário" e acontecimentos do próximo capitulo... Será que pinta romance... ou de repente uma equipe ao melhor estilo blade aehuaheu

Aguardo e parabéns pelo 2 o/
Anonymous
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• Rebirth - Página 2 Empty Re: • Rebirth

26/6/2013, 15:28
• Rebirth - Página 2 2_zps58afeb80

O peso do silencio agora pairava sobre o telhado, a lua reaparecera no céu iluminando a colt prateada. A jovem mantinha seus olhos fixos nos do caçador, como se quisesse hipnotizá-lo. Esperava por uma resposta a qual já sabia, era obvio que ele estava ali para matá-la, assim como muitos outros que teve a infelicidade de encontrar por suas andanças pelo mundo. Mellanie fez um movimento suave e a colt agora estava contra o pescoço do próprio caçador, um movimento e seu sangue seria derramado. Ele desafiou o olhar penetrante da bela jovem. Havia ódio em seus olhos.

- Onde está o seu senhor? – respondeu.
- Meu senhor?
- Alexiel.
 
“Alexiel”. Aquele nome a atormentava. Acariciou suavemente o colar que carregava consigo desde aquele dia. A última lembrança que lhe restara... Muitos acreditam que vampiros são monstros sem alma, sem sentimentos, sem coração. Era verdade que o seu já não mais pulsava, que sua personalidade mudara e que ela já não mais era quem costumava ser, mas no fundo, bem lá no fundo, Mellanie sabia que ainda era a mesma. Se vampiros não tinham sentimentos, então o que era aquele vazio doloroso que lhe invadia o peito? Talvez essa fosse uma resposta a qual ela jamais saberia responder.
Um vento gélido varreu a rua. Um brilho. Um arrepio. Ela podia sentir a respiração por detrás de seu pescoço enquanto um objeto frio era pressionado contra suas costas.

- Não deveria dispensar um cavalheiro tão rispidamente.
- E não deveria abordar uma dama com uma... hun... arma...
- Desculpe dizer, mas você não é nenhuma dama.
- E nem você um cavalheiro. – sorriu enquanto girava o corpo lentamente para encarar o rapaz. O cano longo da Colt agora encostado em seu peito – Acho que estamos kits.
- Eu não me mexeria se fosse você.
- Se quisesse me matar já o teria feito. – posicionou o cano contra sua garganta – Não é mesmo, Ca-ça-dor? – Sibilou.

Ele a encarou seriamente, engatilhou a Colt e a pressionou ainda mais contra a pele alva e macia da jovem. Um silêncio arrebatador pairou no ar enquanto se encaravam por longos minutos até que... Click. A Colt estava novamente em sua cintura.

- Não hoje, respondeu num grave sussurro. Preciso de você... “viva”.
- Creio que não. – a mesma virou-se, retomando seu caminho. – Aliás... Tem razão. Eu não sou uma dama, então pare de me seguir, pois não vai gostar dos meus “modos a mesa”. - O caçador a observou se afastar lentamente por entre as densas sombras que ali cresciam.
- Alexiel. – ecoou pela rua vazia.
- Não sei do que está falando. – O som daquele nome provocava um sentimento que mesclava ódio e vingança, tudo o que ela havia passado até ali era em função daquele maldito nome.
- Não é o que parece.

A jovem virou-se hostilmente e ao longe seus olhos transbordavam ódio em um vermelho escarlate. – O que sabe sobre ele? – ameaçou.

“Click”. Ele engatilhou a arma.

- O que você sabe sobre Alexiel? - rebateu
- É você quem deveria começar a falar. – suas presas reluziram sob a luz bruxuleante do luar. Em um simples movimento, segurou firmemente o colarinho do rapaz, suspendendo-o a um palmo do chão. – Porque o procura?

Ele colocou suas mãos sobre as dela, tentando soltar-se de alguma maneira, sua vontade era de meter-lhe um tiro no meio da testa, mas sabia que sem ela sua caçada seria eterna. Será como tentar aprisionar o vento – pensou.

- Não ganhará nada com minha morte – disse com dificuldade – Me solte e poderemos trabalhar juntos.
- Quem garante tua lealdade? – questionou a jovem.
- Tem a minha palavra. – arfou – Eu juro!


Mellanie pensou por um breve segundo e deixou que os pés do rapaz tocassem o chão novamente.
- Espero não me arrepender por deixares viver.

O homem deixou escapar um longo suspiro enquanto o ar preenchia seus pulmões, levou uma das mãos ao peito aliviado.
- Ele tirou de mim quem eu mais amava... – sua voz soou pesarosa, quase como um sussurro fúnebre. O mesmo ódio que virá nos olhos da garota, agora podia sentir fluindo por cada parte do seu corpo.

Mellanie nada disse, apenas continuou a observá-lo - Seus motivos pouco me importam – ela olhou de relance para o horizonte ao fim da rua – Já vai amanhecer, é melhor sairmos daqui.

O rapaz nada fez, apenas permaneceu parado. Em seu rosto havia uma expressão confusa.
- Vamos, temos muito que conversar. – esclareceu a jovem caminhando em direção a próxima rua.

Ao fundo, podia ouvir os abafados passos do caçador, talvez ele fosse confiável, talvez não. Entre as duas opções ela aprendera a optar sempre pelo “não”, dessa forma teria menos chance de se surpreender com as maldades do mundo.
- Para onde estamos indo? – perguntou ele curioso. 
- Não importa... Há outras coisas com que deve se preocupar.


Continua...
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